Força Aérea Brasileira tem acervo disponível no Arquivo Nacional
Existem mais de setecentos casos de objetos voadores não identificados (Óvnis) nos registros da Força Aérea Brasileira (FAB). E seus arquivos estão disponíveis ao público, inclusive em formato digital.
Presencialmente, basta ir até o Arquivo Nacional no Rio de Janeiro (RJ) ou em sua coordenadoria regional em Brasília (DF). Nos arquivos, qualquer cidadão pode consultar fotos, vídeos e outros tipos de documentos que registram esses objetos ou os relatos de quem garante tê-los avistado.
Registros ao longo de 50 anos
De acordo com os dados da Aeronáutica, 710 casos de avistamento de Óvnis aconteceram entre 1954 e 2005 no Brasil. Registros variam entre luzes brilhantes, objetos de formato oval, entre outras manifestações desconhecidas nos céus do país.
Além disso, não foram apenas civis, em solo e a olho nu, as testemunhas oculares desses fenômenos. Radares da FAB e até mesmo aviões de caça já avistaram — e perderam de vista, mesmo em velocidade subsônica — essas estranhas luzes e objetos.
Se os mais de 850 itens disponíveis no Arquivo Nacional ainda não são prova de que aeronaves extraterrestres já visitaram o planeta, seu valor histórico, pelo menos, está comprovado. Por exemplo, os documentos mostram que as Forças Armadas já tiveram uma estrutura formal para monitorar e registrar a aparição de Óvnis.
Estrutura militar oficial tratou do tema
Em 1969, a FAB criou o Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados (Sioani), em São Paulo (SP). Seria a primeira vez que o Estado brasileiro criou uma estrutura do tipo.
Em plena Guerra Fria, o interesse estatal e militar imediato não era exatamente a existência de vida fora da Terra. Na verdade, era averiguar se se tratavam de equipamentos ou experimentos da União Soviética, ou até mesmo dos nossos aliados, os norte-americanos.
Apesar disso, todos esses registros deixaram para a posteridade um acervo que desperta, no mínimo, a curiosidade de quem já se perguntou se estamos sozinhos no universo. E, em caso contrário, se algum desses vizinhos distantes já tenha nos visitado.
Com informações do jornal O Estado de S. Paulo.