Um destes dias fizeram-me um pergunta.
Em que é que isto de liberdade nos torna diferentes? E como é que isso revela que somos mais conscientes e nos proporciona maior tranquilidade?
A primeira coisa em que pensei foi que a grande diferença estaria no facto de sermos capazes de nos aceitarmos como somos, capazes de nos permitirmos desfrutar de sensações de que nos privamos por culpas ou medos e de nos descobrirmos a cada instante. E, ao mesmo tempo, aceitar que o outro não tem que gostar ou estar preparado para dar o mesmo salto que eu.
Estaremos tranquilos quando aprendermos a libertar-nos das crenças que nos habituamos a aceitar como verdades para nós, sobre o que seria certo ou errado. Crenças que nos distanciam do que Somos. Estaremos tranquilos quando não precisarmos da aprovação do outro para vivermos essa liberdade. Por outro lado, e isso parece-me essencial, estaremos tranquilos ao permitir que o outro faça a sua escolha. Não temos que convencer ninguém, a nossa verdade não é única.
E, contudo, não procuro ser diferente, nem levar a bandeira da diferença. Se assim fosse, estaria a querer fazer mais do mesmo. Moldar o outro à minha imagem. Lá se iria a diferença...
Eu, Eu Busco apenas viver de acordo com a minha Essência, que é Amor.
E estar consciente é estar presente, vigiarmo-nos a todo o instante, responsabilizarmo-nos pelas nossas escolhas, pelo que vivemos, pelo que damos e recebemos... Estar consciente é compreender que o que me rodeia reflete o que trago dentro de mim.
Gratidão
Zenna Alma!