Relato 14) - Santo Daime: Trabalho familiar, na Prainha Branca, em Bertioga - (01/05/2018)

in daime •  5 years ago 

Em abril um amigo do meu enteado nos cedeu 500 ml do daime de guarda dele.
O daime de guarda é fornecido aos irmãos fardados que participam do feitio do daime na igreja. Na ocasião o meu enteado deu uma idéia de acampar na prainha branca, em Bertioga, com o propósito de fazer um trabalho lá com daime.
Tudo conspirou a favor para fazermos este trabalho no feriado. Fomos de carro: eu, a esposa, o meu enteado e a namorada (que não toma daime ainda).
Seguimos os preceitos de 3 dias antes, embora tenhamos relaxado um pouco no preceito alimentação sem carne, mas acho que os preceitos mais importantes mesmo são os relativos a sexo e bebida.
Este fim de semana seria o dia em que fico com a minha filha. Falei com ela e ela disse que tudo bem, que ficava comigo no outro fim de semana
Sendo assim, fomos jantar com a minha filha na sexta para matar a saudade, por isto chegamos tarde em casa e iríamos arrumar as coisas no dia seguinte.
No sábado acordamos às 9:00 e começamos a arrumar as coisas.
Para variar só conseguimos sair de casa por volta de 13:00 e chegamos em Bertioga às 16:30. Deixamos o carro no estacionamento que eu havia reservado e iniciamos a trilha.
Ficamos no camping do Cris, que é incrustado na mata nativa, pois lá é mais reservado, longe da bagunça. Lá só tinha 1 barraca armada e logo fizemos amizade com o cara que já estava lá acampado, o JD. Gente muito boa.
Já era noite quando terminamos de armar as duas barracas.
Deixamos para fazer o trabalho na segunda, pois achamos que a maioria das pessoas iria embora no domingo.
Curtimos o sábado, domingo e a segunda ( e terça ):
♦ sem bebida – não acredito que fiquei na prainha sem ficar loko, kkkk, mas estou bem mais tranquilo com relação a bebida, mesmo cerveja. Não tenho mais vontade.
♦ sem sexo – isto foi difícil, kkkk, pois praia me dá um puta tesão. Que provação, levar mulher para a prainha branca e não transar, kkkk. Mas fomos lá com o propósito de fazer o trabalho espiritual e resistimos bravamente,rs.
O meu enteado me mostrou um lugar onde ele tinha pensado em fazer o trabalho, mas desistimos dele por não proporcionar uma retaguarda para o trabalho ( banheiro, água ).
Como tinha pouca gente acampada, decidimos fazer o trabalho ali mesmo, no camping. Tinha um lugar perfeito do lado de trás da barraca, com a natureza toda representada: à esquerda mata nativa, no meio um espaço livre de uns 3 x 4 metros, à direita uma rocha gigante e uma árvore gigante com um cipó enrolado nela …)
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Falamos com o Cris e com o JD se poderíamos fazer o trabalho espiritual ali e eles permitiram. Trabalho tranquilo, com hinos no meu celular, a gente cantando baixinho.
Só que na segunda de dia chegou a família do JD ( mulher, crianças…), a noite chegou mais um pessoal ( umas 6 pessoas ) com 2 barracas.
Depois de instalados, falamos com eles sobre o trabalho e eles disseram que beleza, mas colocaram música, falavam alto, ou seja, ali não iria rolar de fazer um trabalho espiritual.
Quando estávamos para levar tudo para o local anterior, que o meu enteado tinha falado, este pessoal que chegou começou a debandar, todos juntos por volta da meia-noite.
Aí perguntei para um deles e fiquei sabendo que iriam todos para o bar. Beleza! Iriam demorar no mínimo 2 horas.
Decidimos então fazer o trabalho ali mesmo.
O meu enteado fez um altar com uma pedra, uma foto do cruzeiro do santo daime, o hinário “O Cruzeiro” do Mestre Irineu, que tinha a foto dele na capa, e 3 velas (sol, lua e estrela ).
Pegamos um banco para 2 pessoas com o Cris para eu e a esposa (a namorada do meu enteado não quis participar do trabalho) e o meu enteado sentaria em uma pedra.
Acendemos as velas e a fogueira e começamos enfim o trabalho com 3 Pai Nosso e 3 Ave Maria.
O meu enteado colocou o hinário de concentração no meu celular e despachou o daime em um copo plástico uma dose semelhante ao copinho cheio do Céu de Maria (80 ml), já que seria uma dose única.
Tomamos o daime e comemos um pedaço de maçã em seguida.
Cantei o hinário de concentração até onde consegui.
Depois de uns 30 minutos a força veio com tudo, com aquele frio absurdo ( que é uma tremedeira por dentro – (tremendo enquanto escrevo))
Fechei os olhos e comecei a sentir a perda de consciência e da sensibilidade do corpo a partir dos pés, e quando chegou na cabeça e comecei a me perceber como apenas fachos de luz enjoei para valer e me virei no banco para vomitar. Me ajoelhei no chão tive espasmos mas não saiu nada ( nunca vomitei no trabalho com daime, só enjoo mesmo)
Após 2 destes espasmos recebi inteiramente uma força grandiosa e não tive mais enjoo.
Entendi então que estes espasmos liberaram toda a resistência que eu ainda tinha em receber esta força.
Senti em toda a extensão do meu ser, em todas as suas camadas, a imensidão do Universo e o Amor do Criador. Fui tomado por um ser terno e amoroso.
Eu estava totalmente incorporado por este ser, provavelmente da floresta, por isto a partir daqui vou relatar as ações da perspectiva dele.
Eu ainda de olhos fechados: ele bailou os hinos com as mãos, escreveu símbolos no chão, ajoelhou-se em posição de reza quando o hino falava “e as 12 horas do dia, com amor vamos rezar”
Depois abraçou ternamente a esposa, que estava sentada ao meu lado. Fez carinho em sua face e cabelos. A esposa estava em total êxtase espiritual, cantando com dificuldade.
Em um hino que citava algo como “trabalhar no lugar onde está” ele encostou a cabeça na dela, sorriu amorosamente e balançou a cabeça afirmativamente (depois ela me disse que entendeu. Que era para ela continuar a trabalhar no centro espírita dela. Ela disse que ficou muito emocionada nesta hora)
Depois abriu os meus olhos e aí eu vi a mata e tudo o mais em uma definição incrível, que nenhuma lente biológica ou eletrônica seria capaz de captar ou reproduzir.
Ele se levantou e foi até a grandiosa árvore que tem um cipó enrolado nela. Encostou a minha mão na árvore e fechou os meus olhos. Neste momento vi a árvore como energia, com fachos de luz percorrendo toda a sua extensão como se fosse o sistema circulatório da árvore e por um bom momento eu estava entrelaçado com o cipó, fazendo parte dele. Eu era parte integrada da árvore e do cipó. Não havia mais eu.
Ele voltou para o banco e sentou junto da esposa e falou para ela:
“Ele (eu) quer te ver no astral, então senta de frente para ele, mas primeiro ele quer se ver como ele é: ele fechou os meus olhos e neste momento, olhei para o que seriam os meus braços e vi apenas fachos de luz colorida vibrando e outros fachos de luz branca correndo rápido (como se fosse o nosso sistema circulatório como o vemos nos esquemas da escola).
Aí de olhos fechados olhei para ela e a vi neste mesmo padrão de luz.
Depois ele disse pra ela “Vou fazer um desenho de como ele é de verdade. Observa bem para falar para ele depois.”, e fez um desenho com as pontas dedos das duas mãos em frente ao meu rosto (mas depois ela não lembrava o formato do desenho)
Eu lembro desta parte e para mim foi um coração, a partir da parte de cima do nariz, no meio das sobrancelhas, descendo até o queixo). Bom, vai saber de onde veio a inspiração para retratar o amor como o coraçãozinho vermelho que conhecemos, rs.
Senti sede e ele pediu água para eu beber. A esposa deu para ele uma garrafa de água de 1,5 l que estava ali para o caso de sentirmos sede. Ele olhou bem para a água, movendo-a na garrafa (senti muita gratidão pela água neste momento), abriu a tampa e levou até a minha boca. Tomei alguns goles.
Depois foi até uma travessa grande de madeira que tinha perto do altar (esta travessa estava ali desde que chegamos e eu não a havia percebido). Pegou a garrafa e a colocou com a tampa encostada na madeira e em pé desenhou com os dedos no ar a cruz, sendo a trave horizontal a travessa de madeira e a trave vertical a garrafa. E falou “Por enquanto não mexam naquela água”.
O trabalho prosseguiu, mas por volta das 02:00 ou 03:00 o pessoal que tinha ido para o bar voltou. Quando viram que tinha um trabalho espiritual acontecendo, ficaram quietos, sem falar.
Começamos então tranquilamente a fechar o trabalho, cantando os hinos e as orações de encerramento.
Ele então foi até a garrafa que estava formando a cruz e disse “Esta aqui é para todos beberem um pouco. Se quiser beber mais pega de outra”. Deu para a esposa beber, depois o meu enteado bebeu, depois ele levou a garrafa até a minha boca e eu bebi. Ele deixou um pouco de água na garrafa, foi até a árvore que tinha o cipó enrolado, levantou a mão bem alto e encostou a boca da garrafa no tronco da árvore e despejou aos poucos a água no tronco e ficou olhando a água escorrer pelo tronco e pelo cipó. Meu Deus, que lindo foi isto.
Depois fechou meus olhos e tocou na árvore e a vi novamente em padrões de luz. Então ele se abaixou e de olhos fechados eu vi o halo energético em volta das plantas menores em volta da árvore. Ele as acariciou
Aí ele (não sei se era o mesmo ser divino) disse para o meu enteado e a esposa “Fiôs, sei que vai ser difícil mas o fiô aqui ( eu ) tem que ir até o mar. E agora independe do efeito do daime sobre ele”.
Neste momento pensei na roupa (eu estava de calça jeans) que iria molhar pois para chegar até a praia a gente tinha que passar por um riachinho que chega até os joelhos, alimentado pela água de uma nascente, então ele falou para a esposa: “Fia, ele está preocupado porque vai molhar ou sujar isto aqui. Você também não se preocupe, se quiser pode jogar esta fora depois. Ele consegue outra. E riu”.
Antes de sairmos ele foi até o altar e fechou meus olhos. Vi o altar totalmente energizado, iluminado.
Aqui aconteceu uma coisa bem engraçada, rs. Ouvi um barulho, tipo um rosnado, abri os olhos assustado e olhei para a mata, pois achei que era algum animal da floresta.
Ele então voltou para junto deles e disse para a esposa “Fia, não se preocupe com ele. Eu cuido dele. Logo logo eu devolvo ele para você.”
No caminho percebi que o “rosnado” era um cara roncando alto na barraca, aí ele disse para o meu enteado e a esposa “ O fiô (eu) pensou que era um animal da floresta este outro fiô roncando”. E riu. E todos riram.
Chegamos na beira do riozinho. Ele me levou pela parte mais funda, onde a água chega quase na cintura e tem mais pedras e entrou na água com firmeza. Quando a água chegou nas coxas eu pensei e neste momento escorreguei um pouco. Ele me disse mentalmente “Eu levo você”.
Chegamos na praia e de olhos abertos vi as ondas como jamais sonhei. Tinha muito brilho na crista das ondas e elas pareciam estar individualmente em relevo, pois como eu disse a minha visão estava muito, mas muito nítida.
O mar estava bravo e aquele ponto não é indicado para banhistas.
Ele então falou “Vamos até ali mais na frente” (era um lugar onde a onda mais forte havia marcado a areia).
Então cuidadosamente e de olhos abertos ele me levou até onde a última onda havia chegado e ficou esperando, abaixado, com o pé esquerdo esticado, o direito ajoelhado na areia e as mãos esticadas tocando a areia.
Mas as ondas não chegavam mais até ali. Desceu então mais um pouco nesta posição, e ficou esperando a onda que ele queria. Uma chegou até o pé esquerdo apenas. Então ele desceu um pouco mais e mexendo na areia, com cada mão cavou um buraco até que cada mão inteira estivesse enfiada neste buraco, para me dar mais segurança. Ele firmou as mãos no buraco, olhou para o céu, fechou os meus olhos e veio então uma onda mais forte que chegou pelos meus pés e passou das duas mãos que estavam enfiadas na areia, me molhando um pouco. Neste momento senti a grandeza imensa do criador em todo o meu ser. É um poder enorme.
Me levantei eu mesmo e consegui dizer “Acho que terminamos”. Quando olhei para a esposa ela estava totalmente tomada por esta força imensa dos seres do mar.
Depois ele me tomou novamente e me levou para perto da esposa, ficando em frente a ela. Meio afastado e no ar, com as pontas dos dedos das duas mãos desenhou grandes asas no corpo dela. Depois abraçou-a e na altura das costas prendeu as asas em seu corpo.
Senti que este ser se afastou de mim e então tomado por outra força “abracei” a esposa envolvendo-a firmemente com um braço de cada vez e novamente vi a ambos em forma de luz branca e multicolorida, como se fossemos um só. “Fiz” carinhos em seu cabelo e rosto e naquele momento senti que eu não tinha mais forma física.Já não havia mais qualquer vestígio do eu-ego-mente-corpo ali. A consciência era totalmente do eu-espiritual.
Tive um sentimento imenso de saudade, de alegria, de amor extrafísico, de satisfação, de gratidão. Ele (eu) levou os dedos da mão direita até os meus lábios, os beijou e depois levou os dedos até os lábios dela ( depois ela me disse que se sentiu totalmente sem corpo físico neste momento).
Era a minha alma tendo um encontro com a alma dela. Ali tive a certeza de estar em frente à encarnação da alma companheira da minha vida eterna. Foi um reencontro.
O ser da floresta voltou e disse que poderíamos ir agora e disse para a esposa que poderíamos voltar pelo caminho mais fácil. Então a esposa disse: “Mas você não veio do mar?”. (depois perguntei porque ela falou isto, e ela disse que não sabe)
Meu Deus, quando ela falou isto (“Mas você não veio do mar?”), de olhos fechados caí de joelhos na areia e senti todo o meu ser crescer e virar somente frenéticas luzes multicoloridas, que delineavam um ser grandioso.
De olhos fechados, incorporei um ser poderoso que depois soube ser Ogum Beira Mar.
Ajoelhado ele fez no ar vários símbolos com as mãos. Quanto poder. Meu Deus. É uma força descomunal.
Depois ele levantou-se e começamos o caminho de volta, agora incorporado com o ser da floresta.
DETALHE AQUI: O daime não te alucina, ele te esclarece, expande a sua consciência e começamos a perceber/entrar em outras dimensões, que existem paralelamente à nossa. Estamos fisicamente na terceira dimensão, mas existem a quarta, quinta ,sexta e por aí vai. Todas estas dimensões coexistem com a terceira e são abundantemente povoadas por seres de luz e amor.
Chegando perto do riozinho a esposa Falou “Vamos por ali onde está a Nossa Senhora”. Meu Deus, quando olhei para a mata vi nitidamente Nossa Senhora, imóvel, olhando para nós.
Depois olhei para um tronco de árvore enorme que estava caído ali perto na beira do rio e nos grossos galhos vi outras formas angélicas se formando. “Iluminei” com a lanterna o tronco para a esposa ver. E conforme íamos andando as formas angélicas iam se alternando, até que o galho da frente transmutou-se em uma forma semelhante a um pequeno cavalo e o tronco em uma carruagem. É o divino falando com a gente através da natureza.
Aí ele falou para a esposa: “Fia, o moço (eu) vai precisar muito de você agora. Ele está cansado e molhado. Você ( a esposa ) está no comando agora”. A esposa falou “ Pode deixar que eu vou cuidar dele”.
Voltamos então pela parte mais rasa do riacho.”Eu” com a lanterna na mão e conduzindo a esposa pelo braço.
Quando chegou perto da barraca a esposa falou “Fica aqui que eu vou pegar as roupas dele”.
Aí ele viu que ela estava no escuro e foi até lá com a lanterna. Ela riu. Ele falou “Fia, agora a gente tem que falar baixinho, né?”. A esposa riu.
Aí ele falou “ E fia, você também se cuida, viu?. Você se molhou?” A esposa disse que não, que estava bem.
Aí aconteceu uma coisa liiiiindaaaaaa. Enquanto a esposa arrumava as coisas no banheiro ele foi até uma árvore próxima em um ponto onde um galho grosso havia sido quebrado, e olhando de lado, sob a luz do luar, nitidamente vi nos restos do galho quebrado junto à árvore, o perfil de uma pequena coruja . A cabeça, os dois grandes olhos, o bico. Então ele se aproximou e afastou as folhas da árvore, mostrando as penas da coruja, que era os padrões do tronco. Meu Deus. Que sublime.
Quando a esposa saiu do banheiro ele falou para ela “A fia, quer ver uma coruja”. A esposa, com curiosidade de criança falou, “Quero sim”.
Aí ele foi até a árvore e mostrou para ela. Ela viu na hora e ficou muito emocionada.
Entramos os dois no banheiro e ele falou que não seria bom molhar o corpo todo (banho gelado). A esposa falou que era para só lavar as pernas e os pés.
Aqui foi muito engraçado, rs. Ele ficou parado esperando. Como a esposa não fazia nem falava nada ele falou “Vai fia, o que eu faço agora? Você está no comando”.
Ela riu e falou tira a camiseta. Ele falou “Qual?”. A esposa mostrou para ele o que era camiseta, rs.
Depois ela compreendeu que ele não sabia nada sobre roupas e desabotoou a calça. Ela o ajudou a tirar a calça.
kkkkk. Aí ela falou “agora tira a cuequinha” (não sei porque ela fala cuequinha para um homem de 50 anos, kkkk)
Ele falou “Qual?”, kkkk. Aí ela apontou para a cueca.
Aí ele disse “Vou tirar com cuidado a “cuequinha” como você fala, porque ele gosta desta e não quer sujar de areia”. Tirou a cueca e riu, rs.
Aí ele falou “agora sai fia, senão vai molhar você. Como faz para sair água?”. Ela mostrou e saiu do banheiro.
Ele (ou eu, sei lá, rs) abriu o chuveiro, lavou e secou as pernas e os pés. Depois colocou a bermuda e saiu do banheiro.
Quando deitamos ele falou “Fia, ele quer dormir nu. Pode?”. Ela riu e disse que sim, rs.
Quando nos abraçamos novamente vi a ambos em formas de luz e ocorreu outro emocionante encontro de alma, tão intenso quanto o da praia.
Aí comecei a recobrar a consciência aos poucos, ainda chamando ela de fia de vez em quando, rs.
Aos poucos adormeci, mas acordei umas cinco vezes para fazer xixi.
Depois a esposa recebeu uma instrução que era para tirar o hinário do Mestre Irineu do altar, pois as velas haviam apagado. Fui lá e recolhi o hinário.
No dia seguinte ainda vi a coruja no galho quebrado, mas como não estava de noite não deu para ver com detalhes.
Trabalho maravilhoso, em família.
Só gratidão ao Pai Eterno, à Virgem Mãe Santíssima, ao mestre dos mestres Jesus Cristo, ao nosso Mestre Império Juramidam, à corte celestial e a todos os seres divinos.
Viva o Santo Daime. Viva a Rainha da Floresta.

Autor: Valdemir Nunes da Silva
Originally published at: https://www.recantodasletras.com.br/ensaios/6620392

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