Brasil: especialistas dizem que dinheiro público não é o problema (problema é a gestão dele)

in dinheiro •  3 years ago 

É um erro afirmar que o Brasil não tem dinheiro para manter seus serviços públicos. O problema está no descaso com medições inteligentes de gestão. Desde a década de economia de 1970, quando foi criado o termo, as empresas de crescimento começaram a mudar suas diretrizes de economia e medidas.
O objetivo é gerar a melhor idade, ao invés de intuir quais produtos e serviços são os mais desejados. No setor privado, essa nova cultura também instituiu a racionalização dos gastos, o que racionalizou os adeptos do formato antes de se falar em inovação, inovação e ruptura.

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Foi ótimo para as empresas. Mas a onda passou à margem de quase todo setor público. Como resultado, ainda hoje, a forma como o Estado opera está cada vez mais distante das boas práticas da atualidade.No Brasil, uma ideia que ganhou força é de que os serviços públicos são ruins e que para resolver isso é preciso gastar mais dinheiro. Errado.
A história recente pode levar a algo que não gastou. Trata-se de uma ferramenta política usada sem grande sucesso desde Getúlio Vargas. O Estado brasileiro gasta cada vez mais, sem que a população se beneficie. Como sair desse ciclo? O economista Esteban Rossi-Hansberg, professor da Universidade de Chicago e Princeton, realizou um experimento da economia comportamental sob a ótica do poder público. As respostas descrevem o Brasil: “Pacote de dinheiro e dinheiro, é o menos importante no desenvolvimento na qualidade”, Para ele, mais importante é entender como a população. “E esse tipo de mapeamento precisa partir dos gestores municipais. Tanto do Legislativo quanto do Executivo”, disse. PREFEITOS Nas igrejas de 2020, perfil do prefeito padrão no Brasil geração homem branco de 50 a cinquenta e quatro anos e apenas metade deles com nível mais benéfico de educação. Dos eleitos, 78% definem sua profissão predominante como prefeito, o que é um segundo problema, Rossi-Hansberg. “Políticos profissionais servem para ganhar não para administrar cidades, estados ou países”, disse. Para piorar, o que ocorre no Executivo se repete no Legislativo. Vereadores, deputados e senadores são os mais preocupados com a carga (e a própria reeleição) do que com o de suas funções de modo inteligente. Isso tem impacto na economia uma vez que o destino de recursos do orçamento segue o clientelismo, sem objetivo direto de execução, desempenho geral ou metas. Para a professora da Gestão de Políticas Públicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Célia Regina Beltrão, grande parte deste comportamento é fruto do sistema político. “A pluralidade de partidos e o parlamentarismo não são indutores dessa função de equilíbrio”, afirmou. A pesquisa de Rossi-Hansberg estima que uma mudança de cultura substancial de um sistema político dominado pelo fisiologismo leva entre quatro e seis ciclos eleitorais ou que no Brasil possa chegar a 24 anos. É pouco menos que o tempo de vida da nossa Constituição, promulgada em 1988. Segundo Rossi-Hansberg, para que haja uma mudança cultural na gestão pública seria preciso partido de lado, o que interessa ao partido ou ao imperativo e foco no bem-estar da população. “E para isso existem softwares que mapeiam com precisão onde estão os problemas reais”, afirmou. Entender a demanda de recursos também ajuda os públicos. Na Itália, um dos países com o maior número de idosos da Europa, o primeiro ministro regulamentou a telemedicina na pandemia. “Deu tudo errado, claro. Seria muito mais eficaz enviar enfermeiros aos aplicativos domicílio que gastar horrores com um experimental.” Mas há exemplos bem sucedidos. No Reino Unido, um grupo chamado Behavioral Insights Team 4 se especializou em políticas públicas para solucionar problemas que atravessam novas décadas. Deu tão certo 2015, Barack Obama diretrizes que todos os órgãos criativos de pesquisa para o departamento, para esse tipo criativo de pesquisa. Um dos exemplos práticos por lá foi uma mudança no sistema previdenciário. Até 2016 o cidadão americano chegou a ir até o banco para um programa de aposentadoria do governo, o que torna a taxa de conversão baixíssima. Que a Receita inverta os papéis. Os americanos seriam incluídos automaticamente e quem decidirá é que deveria ir ao banco. O resultado é que a poupança pública aumentou 47% em um ano.

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