Separação mente e consciência - meditação e atenção focada

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É importante praticar a capacidade de discernir as tarefas para as quais a mente é útil, e em quais momentos devemos deixar de usá-la. Quando somos tomados por pensamentos repetitivos que não levam a lugar algum é sinal de que a mente não está mais a serviço de nós, somos nós que passamos a ser dominados por ela. Pensar em situações futuras e passadas é útil sim, tanto para rever comportamentos e fazer ajustes, quanto para programar e antever melhores formas de agir. Mas quando este caminho já foi feito, o de visitar as situações passadas e futuras, as conclusões possíveis já foram visitadas, voltar às mesmas situações fica contraprodutivo. No Livro O Poder do Agora, o autor fala desta dificuldade de concentrar-se no momento presente ao invés de reviver o passado e projetar-se no futuro. Além de ocupar tempo, também consome energia vital pois viver situações, mesmo que apenas mentalmente, demanda muito de nós inclusive emocionalmente.

Por isso, a meditação é tão bacana, porque com ela podemos silenciar estes pensamentos todos. Podemos fazer isso não só parando para meditar, mas também com outros exercícios como a atenção focada, que é estar atento aos detalhes que estão acontecendo no ambiente e na atividade que estou fazendo neste momento, no meu corpo, nas minhas sensações. Você pode fazer um exercício que é o seguinte: escove os dentes prestando atenção em cada sensação, da escova passando pelos dentes, pela gengiva, nos movimentos que faz - um mergulho na experiência. E na medida em que conseguir, vá estendendo este exercícios para todas as atividade da rotina em que não precise estar ativamente pensando em uma questão como, por exemplo, arrumar a casa. Compartilho no podcast um pouco da minha experiência atual neste caminho.

Fonte da imagem:

pixabay.com/pt/meditar-medita%C3%A7%C3%A3o-pac%C3%ADfica-1851165

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