Por que anoto tudo o que não sei?

in escrita •  6 years ago 

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Conhecer aspectos da fúcsia, sem mesmo saber do que se trata não é recomendado para quem odeia tons de rosa. O conhecimento é algo velado com dois tipos: 1) você sabe, 2) não faz a menor ideia. As palavras desconhecidas por mim, eu anoto porque sei que um tesouro incomensurável existe aí, a despeito para ser completamente reformuladas em texto, no tocante, enquanto eu como um autor de ficção sei expor vocabulário rico na melhor próxima obra que eu arquitetar. Ajambrar lé com cré, por os pingos nos is, não cometer gafes textuais bem mesmo literárias, eu logo vou precisar do dicionário Aurélio para revisar, o eterno compromisso de conhecer as palavras, o seu signo, a sua menção, o estruturalismo.
Cada verbete é dissonante em minha experiência de pesquisador etmológico, lexicógrafo. Tento açambarcar os itens colecionáveis um a um para atingir o excelso proeminente da lógica do supra-entendimento do que estou tramando costurar até os fins das subtramas enraizadas helicoidais multiperplexas sacramentais.
Se uma estória tem um início e um fim, uma ideia central, um motor, um incidente incitante, confusões em pistas fora da anarquia dos arenques vermelhos, melhor é se for bem contada!
Para tanto, palavras que são exuberantes, vívidas e exíguas, retratam com carga justa o que é designado postecipadamente a cada vez na sentença frasal amealhando sons sejam eles proféticos ou não (esotéricos?).
Poucos a muitos, de 1 próprio leitor a 100k ou 100 milhões, vou reunindo partituras ou melhor, paquês de elementos mórficos.

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