SAG=Sagrado Anjo Guardião, nome que dei ao meu Eu Superior
Iniciei a meditação, e logo o SAG chegou com aquele belo sorriso benevolente e amoroso.
Alguns clarões na tela mental.
Perguntei ao SAG se o menino estava bem. Ele fez que sim com a cabeça e mostrou-se orgulhoso de mim.
Depois veio aquela mesma consciência de ontem e abriu os meus olhos. Como ocorreu ontem, ele olhou em detalhes todo o quarto, agora menos espantado.
Olhou demoradamente as minhas pernas, as mãos, fez eu abrir as mãos e aí ficou olhando-as. Aí em segundos meus dedos começaram a se mover, como ocorre quando coloco atenção nas mãos.
Com o fiozinho de consciência que me restava perguntei se era algum ser experimentando a matéria. Ele não respondeu. Vai ver não sabe se comunicar conosco ainda.
Então ele partiu.
Perguntei se poderia terminar, mas ninguém respondeu. Então achei que estava concluída a meditação, abri os olhos e deitei na cama, com as mãos em cima do peito.
Aí fiquei sonolento e dei “uma pescada”, nesta pescada minhas mãos estavam fazendo uns movimentos tipo bailando no ar.
Aí voltaram para o meu peito.
Aí minhas duas mãos foram descendo para a região da barriga. Conscientemente, eu trouxe elas de volta para o peito duas vezes (nem sei porque) aí elas voltavam para a região da barriga e ficaram fazendo umas voltinhas com os dedos
Aí voltou o SAG e então percebi que a meditação não tinha ainda sido finalizada. Ele sorriu, respirei profundamente de um jeito que já identifiquei a chegada/saída dele.
Autor: Valdemir Nunes da Silva
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