Quem casa, quer casa… o que isso significa?
Recentemente fiz uma pergunta no facebook: Qual o papel dos pais na relação dos filhos casados?
A maioria respondeu que os pais são amigos e conselheiros. Mas quando? Como?
Alguns responderam que não sabem ou que ainda não descobriram esse papel.
Já dizia o ditado que se conselho fosse bom, a gente não dava, vendia kkk
O intuito desse artigo é entendermos os papéis de cada um e não colocar contra pais e filhos ou genros e noras contra sogros e sogras, longe disto.
Você deve saber que um dos principais motivos das brigas entre marido e mulher ainda é a influencia da família de um dos dois – ou dos dois – no casamento. Muitos até chegam ao divórcio.
Um outro motivo que vejo constantemente acontecendo são os filhos que casam e continuam tendo relação com os pais como se morassem juntos. São tão dependentes que precisam ligar todos os dias, tomar café da manhã, almoçar, jantar. Não importa a refeição a questão é ter o “colinho”.
Tenho atendido muitos casais que não são felizes com o cônjuge, porque estão “casados” com a mãe ou o pai. Um casamento emocional de dependencia para tudo.
Querer casa, no ditado supracitado, é querer responsabilidade, amadurecimento…
Existe um principio nos casamentos que é o homem deixar o seu pai e a sua mãe para se unir com a sua mulher, que também deve deixar seu pai e sua mãe, e os dois se tornarem uma só pessoa, ou seja, decidirem juntos (sozinho marido e esposa).
Como você acha que seus pais conseguiram a experiência que tem hoje? Muito provavelmente errando…
Não é que não podemos tirar dúvidas com nossos pais ou com nossa família, sim devemos fazer isto, a coisa se torna problemática quando não ouço a opinião do meu cônjuge, porque o papai ou a mamãe já deu a ordem. Não valido o outro.
Virar uma nova família requer tempo, pois o casal traz para o casamento uma mala cheia de cultura familiar, de costumes, de gostos e – erroneamente – o estilo de vida bancado pela situação financeira dos pais.
Pouco tempo depois de casados, eu e minha esposa criamos hábito de almoçar em nossas mães, fazíamos um rodízio. Nos acostumamos com aquela rotina. Quem não quer né, casar e todos os dias estar na casa da mamãe? Mas com o tempo percebemos que isso não estava certo. Nós escolhemos não fazer mais isso e hoje fazemos em casa. (De vez enquando passamos por lá, mas de vez enquando, e quando surge um convite).
A questão é que a comodidade nos impede de avançar. Quanto mais tempo ficamos ligados a nossa família de origem, mais tempo levamos para formar nossa própria família. Ter alguém que decida por mim é bem melhor do que ter que decidir. Colocar a culpa do meu erro em alguém é bem menos dolorido. Por isso muitos casais preferem continuar “casados” com os pais.
Quando relacionamentos não dão certo porque os pais interferiram no momento errado. Muitas das vezes a sogra quer dar ordens na casa. Chama a atenção dos filhos (marido ou esposa) como se ainda fossem suas crianças. Quer impor algumas regras como se estivessem em sua própria casa.
Não existe um modelo de família certo, existe sim um novo modelo de família que será construído somente entre o casal.
Muitos pais, ou a maioria penso eu, não fazem por maldade, muito pelo contrário, por amor, querem ajudar os filhos a serem felizes e acham que o modelo de casamento deles é o carreto, ou querem evitar que os filhos sofram como sofreram em seus casamentos. Os pais são exemplos para os filhos, porém não podem forçar os filhos a serem como gostariam que fossem os seus próprios casamentos.
Precisamos cuidar dessas coisas. Os pais podem e devem ser amigos, podem e devem ser conselheiros, porém devem ser consultados e nunca terem a ordem final. Afinal quem casa, presume que tenha amadurecimento. Os erros nos fazem crescer. Nos fazem avançar.
Quando a família de origem insiste em opinar, direcionar ou influenciar no casamento dos filhos, impede que eles amadureçam e construam como casal seu próprio caminho e sua história. Possivelmente, na caminhada, eles acertarão e errarão, mas faz parte do processo e da beleza do casamento o construir juntos. Os pais devem se manter fora da zona de influência, mas sempre disponíveis a eventuais pedidos de conselhos dos filhos. Cabe, entretanto, aos pais que são mais experientes, medir se tais pedidos não estão sendo banais ou não estão sendo constantes, pois a influência dos pais poderá tornar o novo casal imaturo e inseguro para tomar as próprias decisões.
Evidentemente, se em algum momento o casal se sentir perdido, pode e deve procurar ajuda matrimonial, mas raramente ela deverá vir dos pais, pois estes, ainda que inconscientemente, poderão ser tendenciosos para o lado do (a) filho (a). Normalmente, os pais justificam as ações de seus filhos.
Tenham além dos pais, amigos sérios, casados com experência de vida e de boa índole. Procure um bom profissional que possa ajudá-los a superarem os desafios da vida conjugal.
A vida de casados é um desafio prazeroso que requer cuidados e zelo, a recompensa é uma vida feliz e muita história para contar.
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