Médica desiste de trabalhar no Hospital de Campanha do Maracanã após um plantão: 'Aquilo é um CTI de fachada' | Rio de Janeiro | G1

Seguindo acompanhando a quarentena na cidade do Rio de Janeiro. Vinha aguardando os hospitais de camanha, vendo notícias de corrupção do Estado(governo), e ainda a crise institucional promovida pelo Governo Federal.

O hospital de campanha do Maracanã, virou hospital de fachada.

O hospital que ficou sob responsabilidade do estado do Rio de Janeiro, contratou a OS (organizações sociais) IABAS, que apesar da denuncias de profissionais da linha de frente e constatação da prefeitura, da falta do necessário ao funcionamento, nega a realidade.

A terceirização da saúde pública ( contratação de OS's) é um poço sem fundo de corrupção. Só aumenta o número de corruptos e corruptores.

Hoje já tem-se também a quarteirização da saúde, onde as OS's contratam empresas para contratar profissionais por pessoa jurídica. Que em teoria diminui o pagamento de imposto ao Estado.

Normalmente a prefeitura diz que paga aos OS's, o que todo mundo, até o Estado (jurídico) sabe, que não paga. E tem dinheiro(apesar de sempre ouvirmos o velho conto do Estado quebrado). Não paga por falta de gestão. E as OS's continuam cabides de empregos políticos e fonte de renda para novos e antigos milionários.

O primeiro hospital de campanha a funcionar foi o do Leblon, que ficou sob a gestão da iniciativa privada, Rede D'or, uma rede de saúde de boa reputação. É melhor entregar a ordinária iniciativa privada, do que as OS's que são iniciativas privadas de fachada.

A precarização dos vínculos de trabalhos, onde o profissional fica sem receber e sem condições estruturais de trabalho, é um caminho que não deixa outro sentido, a não ser o da morte.

Até!

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