The Diary Game - 08/05/2024 - Mais um dia de trabalho e tentativa de volta à normalidade

Hoje, acordei por volta das sete e meia, preparei o café da manhã e tirei o carro da garagem para aguardar pelo primeiro passageiro do dia. Na primeira viagem, fui até a rua Sete de Setembro, no centro, embarquei meu passageiro e o levei até a concessionária de veículos da Sinoscar, na rua Ernani Kroeff Fleck, no bairro Vila Suíça. No caminho, comentamos como a cidade estava pouco movimentado por conta da ausência de turistas, que são a principal fonte de renda das empresas na região.

Em seguida, recebi outra chamada na rua Araçá, no bairro Bosque Sinoserra, embarquei outra passageira e a levei até uma loja na avenida Júlio de Castilhos, no centro. No caminho, conversamos que estamos com sorte de ter mais um dia de sol, apesar da previsão de mais chuva, e como a situação das cidades no vale pode se complicar ainda mais caso a previsão de chuva se confirme.

De lá, recebi outra chamada na avenida João Pessoa, no bairro Vila Boeira, embarquei o passageiro seguinte e o levei até uma loja na rua São Pedro, no bairro Minuano. Tentei conversar com ele, mas percebi que ele não falava muito bem em português. Aqui temos alguns comerciantes vindos do Senegal e que se comunicam mais entre eles em uma língua que ainda não identifiquei qual seria.

Na viagem seguinte, fui até a rua Getúlio Vargas, no bairro Piratini para buscar outra passageira. Dirigi com mais cuidado porque nesta rua algumas casas foram interditadas devido ao risco de desabamento por ser uma rua muito íngrime. Chegando lá, abri o porta-malas para carregar algumas roupas e documentos da minha passageira que precisou sair de casa devido à interdição e a levei até a casa da mãe dela na rua Setembrino de Carvalho, no bairro Jardim.

Depois, segui até a rua do Contorno, descendo um pouco mais a encosta, embarquei outra passageira e a levei até a loja da Americanas, na rua São Pedro, no centro. O bairro Jardim também fica em uma região mais íngreme, mas não há risco de deslizamento até o momento, assim como o bairro vizinho chamado Três Pinheiros, que havia um alerta, mas já está liberado pela Defesa Civil para que os moradores retornem para suas casas.

À tarde, fui até a rua Santalísio Rodrigues da Silva, no bairro São José, embarquei uma passageira com o filho e os levei até a agência bancária do Banrisul. No caminho, ela me contou que tentaria sacar dinheiro, mas que já tinha sido avisada que está faltando dinheiro em espécie por conta das enchentes na capital, que reduziu muito a logística dos caminhões que transportam valores, assim como os demais itens.

De lá, recebi outra chamada na rua João Manuel Correa, no bairro Vila Suzana, embarquei mais dois passageiros e segui até a rua Rui Ramos, no bairro Canelinha. No caminho, comentei que faria um outro percurso para evitar ruas com calçamento, seguindo pela rodovia e depois seguindo pelas ruas de bairro até o outro lado da cidade.

No caminho, um dos passageiros me contou que muitas ruas ainda não haviam sido asfaltadas no bairro porque ainda tem muitos moradores que resistem à pavimentação porque acreditam que as ruas do bairro se tornariam mais perigosas por conta dos carros andarem mais rápido no bairro.

Depois de desembarcá-los, segui até a rua Patrício Zini Sobrinho, no bairro Bom Jesus, aguardei pelas próxima passageiras e as levei até a agência bancária da Caixa Econômica Federal, na rua Felisberto Soares, no centro. Em seguida, recebi outra chamada no mesmo endereço, embarquei outra passageira e a levei até a sua casa na rua Doutor Rui Viana Rocha, no bairro São Luiz.

Chegando lá, a rua estava interrompida porque uma equipe de trabalhadores estava cortando os galhos de uma árvore e tive que desviar pela rua lateral para deixá-la. Em seguida, estacionei o carro, aguardei cerca de dez minutos até a próxima chamada e segui até o posto de saúde do bairro, na rua César Pedro Raymundo, e levei mais uma passageira com o seu filho até a rua Adalberto Wortmann, no bairro São Lucas.

No caminho, comentei que tive que desviar o caminho por conta do corte da árvore e ela me contou que também sofria com árvores muito grandes no quintal de sua casa, mas que não podia cortá-las porque são pinheiros protegidos e não é permitido o corte nem a poda pela secretaria municipal de meio ambiente.

Depois de desembarcá-la, recebi outra chamada na mesma rua, mas cerca de um quilômetro adiante. De lá, segui até a rua Pedro Nicanor de Oliveira, no bairro São Luiz, para levar a passageira seguinte ate sua casa. Em seguida, fui até a rua Padre Cacique, embarquei outra passageira com os filhos e os levei até a rua Paraguai, no bairro Palace Hotel.

No total, foram quase cem quilômetros rodados e mais de vinte viagens atendendo passageiros entre as duas cidades da região. À noite, já estava em casa descansando de mais um dia de trabalho, enquanto voltava a chover e a preocupação com a situação das enchentes ainda nos deixa aflitos com os próximos dias.