Não há iluminação estroboscópica no filme de ficção científica de Tommy Wirkola, que estréia logo no Netflix, mas os epilépticos desencadeados por flashes rítmicos e estonteantes de estupidez devem considerar-se avisados de “What Happened to Monday”. O roteiro original de Max Botkin para este absurdo conto distópico desembarcou na lista negra de 2010, passou por uma troca de gênero, uma mudança de título e uma reescrita por Kerry Williamson, para acabar tão cheio de buracos de enredo que parece macramé em vez de escrito. No entanto, nas mãos de Wirkola ("Hansel e Gretel: Witch Hunters"), bem como a estrela Noomi Rapace em seu turno múltiplo como septuplets nomeado para os dias da semana (sim, "segunda-feira" é uma pessoa aqui), Atinge um tal nível de desdém sensacional que a reapreciação de culto pode acontecer em algum momento, após um intervalo decente de reflexão sóbria ter passado.
É o futuro próximo e a superpopulação grave levou a um excesso de confiança em culturas GM que causam casos anormalmente altos de nascimentos múltiplos. E assim os governos instigaram uma política draconiana do filho único, pela qual qualquer irmão adicional nascido será congelado criogenicamente à força até uma data futura não especificada, quando tudo será copacético. Ninguém parece notar que este programa crio-proibitivo soa muito como a garantia transparente de um pai que o cão da família Bingo foi morar em uma fazenda agradável que não, você nunca, nunca pode visitar. Mas por que eles não confiam em Nicolette Cayman (Glenn Close), diretor zeloso do programa? Seu penteado bagunçado e a comitiva de bandidos arianos sozinhos simplesmente gritam “de confiança”.
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