Reforma da Previdência Brasileira

Olá, vou colocar a minha ideia de como deveria ser a previdência no Brasil.

Hoje ela está em discussão de como diminuir o rombo da previdência, já adianto, que não concordo com tais reformas, pois só jogam o problema para frente.

SISTEMA DE CONTRIBUIÇÃO:
Temos um sistema que é pago pelos trabalhadores e pelas empresas (INSS PATRONAL), na proposta nova, o sistema será financiado apenas pelos trabalhadores, devido a isso a uma grande pressão das empresas que se aprove a reforma, para elas poderem terem seus custos amenizados. Diminuir custos não é errado, porém, todo o custo ficará com o empregado e para compensar isso, se aumenta o tempo de contribuição, pois aumentar a alíquota da previdência de uma forma geral, aumentará a insatisfação da população.

CONSEQUÊNCIAS:
Empresa economizando dinheiro poderá contratar mais e fazer mais investimentos ou colocar no bolso do dono se assim desejar.
Trabalhador que tem um maior parte de sua renda comida pelo INSS e IR, terão menos dinheiro para consumir, criando uma crise, que a longo prazo, acarretará em fechamentos de empresas e na demissão de trabalhadores.

REALIDADE:
É verdade que o atual sistema criado pelo governo é deficitário e não se sustenta a longo prazo, porém a modificação apenas da alíquota de contribuição, mais tempo contribuindo e isenção das empresas, só jogará o problema para frente a medida que a taxa de natalidade cai e que o envelhecimento da população se torna cada vez mais real e de maior prazo de longevidade, visto que a medicina avança.
Não se pode negar as dívidas de empresas que possuem com o INSS que se chega a ser bilhões e que se fosse possível elas pagarem, seria equivalente a 3 anos de orçamento do INSS sem cobrar do INSS Patronal e do INSS do trabalhador, porém, a maioria dessas empresas são massas falidas, cujo qual, não tem como hoje serem cobradas.

A Descaraterização da personalidade Jurídica para cobrar dívidas referentes ao INSS:
É uma lei, muito interessante, que foi criada para proteger os credores, porém, na prática aconteceu o contrário.
Quando uma empresa chega a sua falência, ela dará cano em todo mundo, o que ocorria antes, era que os proprietários, declaravam falência para não pagar credores (Impostos, trabalhadores, bancos, fornecedores...) estes não conseguiam atingir o patrimônio pessoal do empresário para sanar as dividas da empresa que faliu. Foi então o procedimento que permitia a cobrança do empresário, com ressalvas, para poder cobrar, o patrimônio da empresa deveria se confundir com o da pessoa jurídica e isso precisava ser provado pelo credor, então por exemplo, se as contas de suas despesas mensais pessoais, fossem debito automático nas contas da empresa por exemplo, algo muito difícil do mero trabalhador, ou credor ter acesso a essa informação e conseguir provar isso... e os mais espertos, começaram a fazer a tal de blindagem da empresa, criavam uma Holding (uma empresa nova) e vendia a antiga empresa q estavam no nome dele para a Holding, deixando então mais difícil de se cobrar as dividas do empresário, por isso tanta empresas pequenas, normalmente as tercerizadas, deixam de pagar o INSS, deixam a empresa quebrar, e depois abrem outra empresa e deixam as dívidas da outra pra lá.

Minha Proposta de Previdência:
As empresas de fato, não deveriam pagar o INSS Patrimonial e sim somente o trabalhador, pois afinal, quem irá se beneficiar disso, seria o trabalhador não a empresa.
Para sanar a dívida do INSS e zerar, fazer privatizações, foi o estado que criou o problema, agora cabe a ele resolver, nem que isso seja com a venda de ativos e de empresas estatais, é pagar pela burrada que fez.

O trabalhador deveria fazer a sua previdência em metais preciosos (ouro, prata e etc).
Parte de seus rendimentos, deveriam ser direcionados a um banco de sua escolha ou empresa de gestão de previdência, todo mês parte do rendimento do trabalhador, deveria ser investido no MIX de materiais preciosos que o mesmo se achar mais confortável, então, ele poderia ter ouro físico ou fazer parte de um fundo indexados a metais preciosos, ou mesmo cotas de uma reserva em ouro montado pelos contribuintes, obviamente, a empresa deveria ser auditada de forma semestral.

Por que Metais Preciosos?
Pois não está sujeito a intervenção estatal, é um mínerio com escassez gerido pela propria naturza, não tem como o governo imprimir mais ouro, o que protegeria essa poupança da inflação (quando o governo imprimi dinheiro ou bancos imprimem o dinheiro bancário).
Somente o ouro em relação ao BRL, teve um crescimento aproximadamente de 284% de 2009 para 2018 (R$56.121 para R$158.927).

Pagamento das Aposentadorias:
Quando se aposentar ou decidir se aposetar, o mesmo poderá conversar com a empresa que guardou seus fundos, ou para vender ele todo e resgatar todo o seu dinheiro ou que ela faça vendas mensais de parte do ouro para receber mensalmente.

Conclusão:
Assim, o trabalhador estaria protegido de uma inflação e manteria ou aumentaria o seu poder de compra na hora que ele mais precisa, na hora que não ser mais ser produtivo e mesmo assim, precisa de dinheiro para se manter, além de poder escolher qual empresa no mercado lhe fará melhor gestão de sua previdência.