Sabemos que uma estrela é um enorme reator nuclear, e que sua energia é proveniente da fusão de quatro átomos de hidrogênio para formar o átomo de hélio, essa fusão libera incríveis quantidades de energia.
A massa do hélio é menor do que a massa dos quatro átomos de hidrogênio, o que é explicado pela emissão da energia.
O equilíbrio entre as explosões nucleares e a gravidade da estrela é responsável por sua forma e vida. Quando o combustível da estrela diminui a ponto de a gravidade ser maior do que a força de expansão, proveniente da fusão dos átomos de hidrogênio, a estrela entra em colapso, ou seja, as camadas externas da estrela implodem em direção ao centro.
No caso de estrelas algumas vezes maiores do que o Sol, esse colapso determina a morte da estrela, que pode originar o que chamamos de buracos negros.
O buraco negro é uma região em que o campo gravitacional é tão intenso que é capaz de curvar o espaço à sua volta, região essa chamada de horizonte de eventos.
A gravidade elevada faz com que a velocidade de rotação no centro do horizonte de eventos seja maior do que a velocidade da luz. Isso impede que até mesmo a luz possa sair de um buraco negro.
Mas se nem a luz pode sair de um buraco negro, como podem os cientistas observar os buracos negros?
Os efeitos causados pelos buracos negros permitem a observação de astros que orbitam essas regiões, e essa observação permite calcular a probabilidade da existência de um buraco negro.