Continuando com a divulgação de Sonetos de uma grande poetisa portuguesa, “Florbela Espanca”, poetisa de coturno, artista de soneto, nascida em Vila Viçosa, Alentejo a 8 de Dezembro de 1894.
Soneto de hoje: Alma perdida
Toda esta noite o rouxinol chorou,
Gemeu, rezou, gritou perdidamente!
Alma de rouxinol, alma de gente,
Tu és, talvez, alguém que se finou!
Tu és, talvez, um sonho que passou,
Que se fundiu na Dor, suavemente…
Talvez sejas a alma, a alma doente
Dalguém que quis amar e nunca amou!
Toda a noite choraste… e eu chorei
Talvez porque, ao ouvir-te, adivinhei
Que ninguém é mais triste do que nós!
Contaste tanta coisa à noite calma,
Que pensei que tu eras a minh’alma
Que chorasse perdida em tua voz!…
Sonetos de: Florbela Espanca
By @revelim
Excelente poema! Nunca ouvi falar de Florbela Espanca. É bom que você possa apresentá-lo e lembre-se disso.
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Good @rajarencong98
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