Estamos vivendo tempos decisivos aqui e no mundo mas talvez a grande maioria do povo brasileiro não perceba a profundidade das mudanças que estão por vir a o impacto em suas vidas.
Como é inacreditável que, em pleno século 21, as pessoas com toda a tecnologia de acesso a informação disponível ainda acreditem em fórmulas sociais e políticas que já se demonstraram impraticáveis, desatrosas, perniciosas e que causaram conflitos sangrentos e sofrimento para milhões no passado não muito distante.
O anúncio público de que um candidato a presidente em potencial pretende adotar medidas de cunho totalitário como controle de imprensa e internet e que adota posturas agressivas e revanchistas, nos causa apreenssão e medo.
Um fato muito estranho nisto tudo é ver jovens esclarecidos e pessoas ditas inteligentes adotando o mesmo discurso divisionista, extremista e perigoso. Me parece que todos foram inoculados por um virus que causa a cegueira e a burrice perante coisas tão obvias.
Enquanto as nações de vanguarda no mundo estabelecem como princípio sociedades abertas, pacificas e basedas na lei e que desenvolvem tecnologias que melhoram a qualidade de vida do homem e a disseminam cada dia com maior velocidade através dos mecanismos do sistema econômico captalista, que pode ter seus defeitos, mas que é o único que demonstrou capacidade de usar a meritocracia e de premiar com razoável valor os indivíduos que realmente trabalham em prol do desenvolvimento da sociedade, nosso páis parece caminhar no outro sentido, ou seja adotando a luta de classes, a anarquia, a anti-ética, a desvalorização da paz e da meritocracia e da iniciativa privada.
É muito triste pensar que perdemos anos valiosos de nossas vidas lutando por uma democracia falsa em que os três poderes constituídos agem à margem da lei e da ética e que usam a lei a favor de seua aliados. Vivemos numa pseudo dmocracia baseada em uma constituição falaciosa e eivada de princípios socialistas e que propicia uma sociedade retrogada e cheia de vícios de proteção social utópicas.
Nós brasileiros deveriamos ter a humildade de reconhecer que somos tolos e infantis perante o mundo pois em vez de aprendermos com os erros de outros países, seguimos repetindo os mesmo erros e até aperfeiconado as fórmulas sociais e econômicas ultrapassadas e erradas, além de nos aproximarmos de países fechados e que não prezam pela democracia e valorização real do ser humano.
O clientelismo e o cartorialismo também deixaram marcas indeléveis em nossa maneira coletiva de pensar e agir e parece ser quase impossível nos livrarmos desta herança maldita.
Para concluir digo que escrevi estas linhas como um desabafo de quem vê sua nação desmoronando e a caminho do caos socialista.
Hazak Neves (@alterbrandt)