Nossa protagonista era uma centopeia chamada Centopé, que até o final da história ninguém soube se é homem ou mulher hahahaha. Ela queria deixar a marca dos seus cem pés na lua! parte 1

o @fisicanaveia com seus miolos interplanetários deu todos os detalhes técnicos da viagem: alunissagem suave, 1,67 m/s² de gravidade na Lua e o mais grave para nossa queria Centopé: ela não tinha massa suficiente para, no nosso português, carcá dos seus pés no chão! Isso teria solução se não tivesse apertado um botão misterioso que a levou para 1969 quando os primeiros humanos estavam pisando na Lua! parte 2

A história então caiu nas mãos do nosso malvado favorito @lucasmarquez que, dessa vez, agiu simbolicamente matando a oportunidade da pobrezinha deixar sua marca antes dos americanos hahahahaha. E mais uma vez fez a morte aparecer, mas agora ameaçando os astronautas americanos. Lucas deu uma inusitada reviravolta que transformou nossa protagonista de concorrente à uma honrosa heroína dos astronautas americanos. parte 3

O @mracalf continuou dando uma amostra de seus dons narrativos e imaginativos, chegando a descrever detalhes da nave alienígena transparente azulada com botões de caracteres ilegíveis, dando um nó no enredo só por gosto: a Centopé viera de 3074 quando os humanos já estavam extintos e animais como ela tinham evoluído em inteligência extraordinária. A gente acompanhou até as pontinhos das estrelas virando linhas de luz enquanto Centopé fugia em alta velocidade com seu aliado Neil. parte 4

@fireguardian nos divertiu horrores com a propaganda galáctica do carecão removedor de pelos. Num genial e devastador cálculo que envolveu a medida da frequência das cores, nosso amigo fumegante encontrou uma solução de inquestionável lógica para levar os viajantes de volta a terra. parte 5

E então @vempromundo aproveitou que a história era uma alucinada viagem e alucinou mais ainda colocando a Centopé numa viagem na maionese falando com as próprias pernas, que botaram-se a dar a moral da história. parte 6

@casberp com seu coração humanitário do tamanho, neste caso, da terra, fez Centopé perceber que sua missão era muito maior do que pisar na lua. E num genial e megalomaníaco desfecho, repovoou a terra com os humanos anteriormente extintos, e ainda por cima nos deu uma moral que espero não estragar agora: mesmo tudo parecendo um caos e nós achando que estamos metendo os pés pelas mãos, temos que confiar que acima disso há um universo harmônico trabalhando para a pacificação de tudo.