Recomeçando (também)

Foi bem difícil escrever este texto. Para falar a verdade, estou protelando este retorno por semanas... A vontade era apagar esta conta e fazer outra, mas, pelo trabalho envolvido que tive aqui e também pelo empenho em começar tudo de novo, resolvi deixar aqui vagando pela rede todos os meus outros textos antigos e toda uma pequena parte da minha vida que ficou para trás.

Este post marca uma decisão pessoal que tive hoje, durante uma sessão de terapia. Nada demais, apenas alguns tópicos básicos que encontramos em qualquer site de autoajuda ou superação por aí. Renovar algumas coisas, redescobrir outras e me encontrar novamente.

Não foi só umas férias do Steemit. Foi um emaranhado de situações que não só me fizeram afastar daqui como de uma outra grande parte da minha vida. E não só um furacão digno de uma sessão da tarde de uma quarta-feira qualquer que realmente passou por toda a minha vida – e é preciso frisar que este furacão acabou não só atingindo meu presente, mas meio que se aprofundou num worm hole por aí e fez com que passado/presente/futuro se envolvessem e enfim, bagunçou tudo -, mas uma vida corrida e normal transcorrendo por aqui: Clarice já tem quase três anos, as duas licenciaturas que curso em pleno vapor exigindo e sugando tudo o que eu conseguia produzir com esse cérebro jovem e quase cansado, um estágio obrigatório de uma delas que está me deixando de cabelo em pé simplesmente porque uma trama kafkiana simplesmente tomou conta das datas e burocracias e ele parece infinito, uma procrastinação maior que meu traseiro e enfim, esses presentinhos sagrados que a vida nos brinda de vez e quando.

Aí fico me perguntando se alguns membros daqui ainda lembram de mim?

Será que ainda estão aqui os que eu conheci há meses atrás?

E como andam as moedas? Tá, isso eu nunca consegui acompanhar...

E a Copa que é semana que vem e eu nem sabia? E as eleições? E o vulcão do Havaí? E o Brasil afundando?

Bem, espero conseguir acompanhar alguma coisa novamente. Retornar de uma caverna do dragão que eu entrei meio que sem noção e depois de inúmeros episódios o produtor resolve por um fim na bagaça e me tirar de lá de dentro.

No mais, a vida continua quase a mesma... O frio chegou e os problemas circulatórios voltaram, junto com a vontade incessante de me mandar pro Agreste a qualquer hora e aquele momento que eu, finalmente, me permito praguejar e lançar palavras de desafeto aos quatro ventos quando preciso limpar o banheiro numa manhã de geada em que não só lá fora, como dentro do peito, os graus Celsius não passam de 9.

E como diriam as pichações por aí: foco, força & fé.

Espero voltar por aqui com frequência, como antigamente.

Beijinhos no core.

Old Woman from Grez, Ivar Nyberg.