10 passos para demitir seu colaborador da maneira correta

Ninguém gosta de ser demitido. Claro que não.

É um momento muito angustiante e de energia pesada para quem é demitido.

E demitir alguém? Quando se é gestor essa capacidade, além de ser um dom, precisa ser cercada de extremo cuidado para não manchar a reputação da empresa e nem deixar o colaborador a ser demitido numa posição em que gere ainda mais desgaste do que o próprio momento trará.

Pensando nisso, elaborei um guia com 10 passos simples que vão fazer com que você, gestor, cuide de seu colaborador nesse momento tão especial da carreira dele.
Vamos lá.

Passo nº 1. Marque uma reunião com seu colaborador com alguns dias de antecedência. Diga que é uma reunião de alinhamento para os próximos passos. Repita sempre a frase: “Preciso alinhar umas coisas com você!”

Passo nº 2. No dia de reunião com o seu colaborador, vá a um almoço antes com algum outro contato.

Passo nº 3. Não compareça no horário marcado.

Passo nº 4. Depois de meia hora de atraso envie um áudio via WhatsApp e avise que o almoço atrasou um pouco pois era muito importante. Frise a palavra “importante”. O seu colaborador precisa saber que ele não importa tanto. Se o seu colaborador não esboçar reação aguarde.

Passo nº 5. Caso esbraveje ou se rebele demita-o por áudio mesmo. Se ele responder que ‘tudo bem. vou esperar!’ siga para o próximo passo.

Passo nº 6. Envie um novo áudio, depois de mais uns 20 minutos, dizendo que não vai chegar à tempo, e que acha ‘melhor ele ir embora e depois fala com ele’, pois você já vai ter outra reunião marcada e não poderá atendê-lo.

Passo nº 7. Mais tarde, bem mais à noite, envie ao seu colaborador um convite para uma festa. Mas tem que ser uma festa ou evento bem interessante. Diga que está o convidando pra ir pois precisa muito falar com ele. Dê preferência à eventos que contenham bebidas alcoólicas. Prefira um local distante para que o seu colaborador, que não tem carro, gaste bastante dinheiro com táxi.

Passo nº 8. O seu colaborador chegou ao evento. Demonstre empatia inicial. Faça perguntas que já tenha feito no passado como por exemplo “em que bairro você mora?” Esboce uma amizade. Tapinhas nas costas e frases desconexas sobre família, futuro e principalmente sobre a transição atual da empresa, inclusive com abertura de escritórios em outros países.

Passo nº 9. A tacada de mestre final. Diga ao seu colaborador que está com problema de caixa, e que um dos sócios encontrou outra empresa pra fazer exatamente o que você faz, e por isso, mesmo o budget sendo uma merda [para você, pois para o colaborador era extremamente importante] não poderá manter seus serviços.

Passo nº 10. Diga que “quando as coisas melhorarem entrará em contado novamente”.

Siga todos esses passos e você terá conquistado, definitivamente, um lugar cativo no coração e na mente desse colaborador eternamente.

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O enredo acima é uma anedota, claro, contado de forma bem humorada.
O que poderia ser resolvido com um telefonema, e-mail ou até mesmo WhatsApp, consumiu dois dias, dinheiro e muito desgaste emocional.

O enredo acima aconteceu comigo.

O mais impressionante é que de “certa forma” eu fui o culpado.
Existe algo que não deve ser feito nas relações de parceria, que é fazer mais do que foi combinado.

E eu sempre quero mostrar serviço, fazer além, escrever o nome e ampliar meu espaço com trabalho e dedicação extras.
Mas eu sempre me esqueço que a posição hierárquica não vê a parte de baixo da pirâmide no mesmo nível.

E muitas vezes a parte de cima não gosta de ouvir ‘verdades sendo ditas’.
E eu sempre repito esses erros. Sempre quero mostrar a mais, impactar, estar disponível e dizer o que pensa.

E por mais que você faça, por mais que você se doe, por mais que dê ideias, algo precisa ser dito: você precisará ser 100% fiel e não poderá cometer nenhuma “falha”, mesmo que tenham cometido dezenas com você.

E quanto mais alto for o cargo das pessoas, quanto mais ‘poder’ elas tiverem, menos elas conseguem entender os danos que causam com ações desestruturadas para com os que enxergam neles uma oportunidade, uma admiração e até mesmo uma vontade de se espelhar.

Esse texto é um desabafo de uma experiência esmagadora.

Mas pode servir pra você que esteja começando pra te lembrar que, você é o mais importante da relação.
Então, se cuide, e não faça e nem tente entregar mais do que foi combinado.

Nenhuma empresa ou empresário te dará reconhecimento [se existem, tive o azar de não topar com nenhum deles até hoje].

A maioria vai te sugar e no fim te fazer se sentir culpado de não ter ‘dado certo’.

Você não tem culpa das pessoas serem escrotas.

Pelo menos o evento era de bebidas alcoólicas, o que ajudou a amenizar e tornar a user experience ainda mais atrativa.

O universo sempre retribui.

Namastê!

#Blockchain #Bitcoin #Criptomoedas #RH

PS. Se você puder compartilhar esse texto para ajudar as pessoas mais novas e também me auxiliar a encontrar novas posições no mercado de trabalho eu agradeço.

Abaixo minhas habilidades:

➲ Emanuel Takahashi é consultor de novos negócios Blockchain, Bitcoin e Criptomoedas. Na área desde 2016. É fundador da Bitcoin Move. Palestrante, professor, publicitário e especialista em tecnologia. Começou a ensinar hardware aos 14 anos. Publicou seu primeiro material educacional aos 16 anos. Fundou sua primeira empresa aos 19 anos. Coordenador de hardware no Senac por 4 anos. Publicitário com grandes resultados, sendo o último uma aparição no programa Encontro com Fátima Bernardes na Rede Globo.

O que faço:
Ajudo as pessoas para que compreendam e entendam os mercados de blockchain e publicidade. Atuo como consultor em empresas e marcas para que através de estratégias digitais consigam alcançar posições de destaque e resultados.

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➲ Marketing Digital e Publicidade
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