Neuropsicologia [1]

Dia 8/365

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Image by Gerd Altmann from Pixabay

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A neuropsicologia explicada pelas minhas palavras

Antes de ir buscar artigos e anotações de livros, quero escrever o que eu entendo por neuropsicologia. Aprendi que devemos pensar por nós próprios, criar as nossas próprias ideias, apesar de já terem muitas influências do nosso contexto.

Neuropsicologia - Trata-se da área que estuda como é que as funções mentais se desenvolvem no cérebro. E o que eu mais me fascina é saber que essas funções mentais estão intrinsecamente ligadas às relações que estabelecemos com os outros seres humanos! Principalmente com os nossos primeiros cuidadores (pais, avós, tios, quem quer que seja que tenha ficado com a responsabilidade de criar um bebé). Mas isso pode já ser outro tema de conversa!

As nossas funções cerebrais evoluem de forma hierárquica, da mais básica à mais complexa, pois é necessário ter todos os sistemas operativos básicos, digamos assim, a funcionar em pleno para conseguirmos ir construindo sistemas mais complexos como a tomada de decisões, por exemplo.

Se pensarem no vosso cérebro, na posição da nuca estão concentradas estruturas primárias responsáveis por funções como o dormir ou o mantermo-nos acordados, a procura por alimento e a satisfação da fome, e a procura de segurança junto de um ser que parecerá satisfazer as necessidades básicas. Os termos técnicos deixo para depois.

Se pensarem no desenvolvimento humano, é nesta fase que encontramos o bebé recém-nascido!

Conforme forem avançando para cima têm o centro responsável pela visão, o da audição mesmo por cima das orelhas e o da perceção e movimentos motores básicos mesmo onde pousam uma pilha de livros para saberem andar mais direitinhos!

Aqui, cada estrutura cerebral vai primeiro buscar características básicas da sua área - zonas primárias (ex. um peluche azul - visão, suave e fofo - perceção tátil), depois já juntam algumas características para formar melhor um objeto (ex. um peluche azul suave) - zona secundária, para numa fase mais avançada da vida da criança se conseguir juntar as várias características -numa zona terciária - para utilizar categorias (o peluche pertence aos meus objetos azuis), perceber conceitos opostos como cheio-vazio, dentro-fora, frio-quente, claro-escuro, cima-baixo.

Depois destas estruturas desenvolvidas, o ser humano também precisa de evoluir e continuamos lá em cima já mais para a frente para sermos mais responsáveis pelas nossas respostas motoras voluntárias (decididas por nós!) e para criarmos o pensamento voluntário, darmos resposta a problemas, entendermos a abstração, desenvolvermos a imaginação, darmos respostas emocionais a um outro, basicamente o que nos torna humanos. Esta última área está bem na nossa testa!

Continuaremos em breve!

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