Esse é um livro que trás informações bem interessantes. Dentre as que eu me lembro, posso citar:
Uma teoria de que, na verdade, Galileu não teria medido o tempo de queda de corpos em queda livre (descendo numa rampa), pois os relógios (relógios de água na época?) eram muito imprecisos e difíceis de usar. Ele teria usado o seu ouvido treinado para música para perceber o padrão característico no som de pequenos sinos dispostos ao longo da trajetória do corpo que descia as rampas (ele podia perceber a relação dos intervalos). Ele não teria revelado isso nos seus escritos, pois a credibilidade do seu trabalho seria reduzida. Como assim não mediu, mas percebeu "de ouvido"? Perguntariam, jocosos, os seus críticos.
Há, também, informações sobre sua boa relação com o Papa, e o fato de ele ter colocado na boca do seu personagem, "Simplício", as palavras ditas pelo Papa em conversas sobre ciência que tiveram. O Papa da época, que era até uma pessoa com mente aberta, ficou bastante contrariado com isso (Quem não ficaria?). O Galileu tinha lá seus defeitos, também. Mas, o papa tinha falado besteira mesmo.
Portanto, vale a pena ler o livro, caso a pessoa se interesse pela história da ciência. E, também, para poder se manifestar quando ouvir alguém falando que a exponencial evolução tecnológica somente pode ser explicada por tecnologia fornecida por alienígenas (já ouvi umas pessoas falando isso). Nestas ocasiões, o bem informado cidadão poderá dizer:
"Método Científico, meu caro amigo.
Antes de um sujeito, há não muito tempo atrás, resolver medir (fazer um experimento para ver se na prática um palpite funcionava), antes disso, se acreditava em muitas bobagens, e estas atravancavam o desenvolvimento. Até o próprio Aristóteles, um dos homens mais sábios de todos os tempos, disse algumas grandes besteiras (que foram posteriormente assimiladas pela igreja). Somente séculos depois, finalmente alguém resolveu fazer experimentos no mundo real para ver se os palpites funcionavam. E, então, se viu que Aristóteles, Igreja, Papa e cia estavam todos errados."
Desculpando qualquer imprecisão das informações, pois este texto é baseado só no que me lembro das minhas leituras, acho que, na essência, o que foi escrito serve como um incentivo para cada vez mais pessoas se interessarem em conhecer mais profundamente a história da evolução da ciência (dos primeiros passos às grandes descobertas, ver de perto as incríveis histórias envolvendo idéias, realidade, humanos geniais e perseverantes, contemplar o surgimento do método científico... Nesta que é A Maior História já Contada).
.......
Há, ainda, no livro um relato bem interessante das discussões sobre as montanhas na lua (mas daria muito trabalho agora tentar escrever e tecer algumas considerações sobre ela, mas quem sabe um dia...)
"A Maior História já Contada" - Quando li o livro "O Big Bang" do Simon Singh, a história da evolução da física me fez pensar nesta frase.
Uma teoria de que, na verdade, Galileu não teria medido o tempo de queda de corpos em queda livre (descendo numa rampa), pois os relógios (relógios de água na época?) eram muito imprecisos e difíceis de usar. Ele teria usado o seu ouvido treinado para música para perceber o padrão característico no som de pequenos sinos dispostos ao longo da trajetória do corpo que descia as rampas (ele podia perceber a relação dos intervalos). Ele não teria revelado isso nos seus escritos, pois a credibilidade do seu trabalho seria reduzida. Como assim não mediu, mas percebeu "de ouvido"? Perguntariam, jocosos, os seus críticos.
Há, também, informações sobre sua boa relação com o Papa, e o fato de ele ter colocado na boca do seu personagem, "Simplício", as palavras ditas pelo Papa em conversas sobre ciência que tiveram. O Papa da época, que era até uma pessoa com mente aberta, ficou bastante contrariado com isso (Quem não ficaria?). O Galileu tinha lá seus defeitos, também. Mas, o papa tinha falado besteira mesmo.
Portanto, vale a pena ler o livro, caso a pessoa se interesse pela história da ciência. E, também, para poder se manifestar quando ouvir alguém falando que a exponencial evolução tecnológica somente pode ser explicada por tecnologia fornecida por alienígenas (já ouvi umas pessoas falando isso). Nestas ocasiões, o bem informado cidadão poderá dizer:
"Método Científico, meu caro amigo.
Antes de um sujeito, há não muito tempo atrás, resolver medir (fazer um experimento para ver se na prática um palpite funcionava), antes disso, se acreditava em muitas bobagens, e estas atravancavam o desenvolvimento. Até o próprio Aristóteles, um dos homens mais sábios de todos os tempos, disse algumas grandes besteiras (que foram posteriormente assimiladas pela igreja). Somente séculos depois, finalmente alguém resolveu fazer experimentos no mundo real para ver se os palpites funcionavam. E, então, se viu que Aristóteles, Igreja, Papa e cia estavam todos errados."
Desculpando qualquer imprecisão das informações, pois este texto é baseado só no que me lembro das minhas leituras, acho que, na essência, o que foi escrito serve como um incentivo para cada vez mais pessoas se interessarem em conhecer mais profundamente a história da evolução da ciência (dos primeiros passos às grandes descobertas, ver de perto as incríveis histórias envolvendo idéias, realidade, humanos geniais e perseverantes, contemplar o surgimento do método científico... Nesta que é A Maior História já Contada).
Sobre o livro (Galileu Galilei - o Primeiro Físico - James Maclachlan): https://www.google.com.br/search?q=livro+galileu+o+primeiro+físico
Há, ainda, no livro um relato bem interessante das discussões sobre as montanhas na lua (mas daria muito trabalho agora tentar escrever e tecer algumas considerações sobre ela, mas quem sabe um dia...)
"A Maior História já Contada" - Quando li o livro "O Big Bang" do Simon Singh, a história da evolução da física me fez pensar nesta frase.