Quando digo que as universidades atuais, com suas entediantes aulas presenciais, estão com os dias contados, sempre há alguma resistência.
Talvez por que a visão de educação à distância ainda seja influenciada pelo modo como as instituições privadas atuais, que visam prioritariamente o lucro, oferecem cursos de graduação e pós-graduação.
Mas, eu imagino iniciativas que utilizarão o estado da arte em realidade virtual, realidade aumentada, inteligência artificial, e, principalmente, utilizarão a tecnologia para garantir o real envolvimento do aluno e a rigorosa avaliação dos conhecimentos (algo tipo monitoramento biométrico).
Os campus atuais, então, serão utilizados para funções mais nobres: cursos e encontros para disciplinas que realmente dependem da socialização e interação entre as pessoas. Embora, mesmo essa parte positiva do atual mundo acadêmico será ameaçada pela tecnologia. Muitos se viciarão nos mundos virtuais de aprendizado, e vai ser preciso muita criatividade para tirá-los de lá.
As empresas privadas e entidades públicas certamente demorarão a se mover na direção dessa nova realidade. As primeiras em função da necessidade de simplificar os processos e maximizar os lucros, as últimas em função do corporativismo, comodismo e muitos outros problemas do referido setor.
Talvez, possa até surgir algo como um Uber no setor da educação, ou algo descentralizado baseado em blockchain. Não é possível prever, mas aposto que algo que superará o método tradicional - algo que implicará menores custos, melhor aprendizado, avaliação mais rigorosa e confiável (certificação incontestável) - surgirá muito antes do que a maioria imagina.
Mas, por enquanto, fico com um resultado prático destas reflexões. A dúvida: será que vale a pena comprar uma kitnet próxima a um campus, pensando em alugueis futuros? Dado o preço dos imóveis nesses locais, o retorno do investimento só virá depois de uns dez anos. E dez anos me parece tempo demais para achar que não haverá a revolução no ensino que relatei acima.
Talvez por que a visão de educação à distância ainda seja influenciada pelo modo como as instituições privadas atuais, que visam prioritariamente o lucro, oferecem cursos de graduação e pós-graduação.
Mas, eu imagino iniciativas que utilizarão o estado da arte em realidade virtual, realidade aumentada, inteligência artificial, e, principalmente, utilizarão a tecnologia para garantir o real envolvimento do aluno e a rigorosa avaliação dos conhecimentos (algo tipo monitoramento biométrico).
Os campus atuais, então, serão utilizados para funções mais nobres: cursos e encontros para disciplinas que realmente dependem da socialização e interação entre as pessoas. Embora, mesmo essa parte positiva do atual mundo acadêmico será ameaçada pela tecnologia. Muitos se viciarão nos mundos virtuais de aprendizado, e vai ser preciso muita criatividade para tirá-los de lá.
As empresas privadas e entidades públicas certamente demorarão a se mover na direção dessa nova realidade. As primeiras em função da necessidade de simplificar os processos e maximizar os lucros, as últimas em função do corporativismo, comodismo e muitos outros problemas do referido setor.
Talvez, possa até surgir algo como um Uber no setor da educação, ou algo descentralizado baseado em blockchain. Não é possível prever, mas aposto que algo que superará o método tradicional - algo que implicará menores custos, melhor aprendizado, avaliação mais rigorosa e confiável (certificação incontestável) - surgirá muito antes do que a maioria imagina.
Mas, por enquanto, fico com um resultado prático destas reflexões. A dúvida: será que vale a pena comprar uma kitnet próxima a um campus, pensando em alugueis futuros? Dado o preço dos imóveis nesses locais, o retorno do investimento só virá depois de uns dez anos. E dez anos me parece tempo demais para achar que não haverá a revolução no ensino que relatei acima.
Me formei esse ano numa universidade boa, reconhecida por sua pegada moderna e digital, com uma das melhores encubadoras de tecnologia da América latina, e mesmo assim as aulas eram muito tediosas. Fiz também cursos a distância é são de longe melhores, mas ainda não perfeitos, muitas vezes a comodidade mantém o tédio.
Imagino e apoio que num futuro essas novas tecnologias sejam utilizadas no ensino, parecido com o que é feito no mundo do livro Jogador Número 1, escolas completamente virtuais!
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Por acaso, vi hoje esta iniciativa de ensino complementar: https://www.lecturio.com
Há também um que busca ensinar conceitos científicos de forma mais interativa, mas não me lembro o nome agora.
Penso que, quando muitos dos profissionais da área de educação estiverem envolvidos em iniciativas assim, e estiverem lucrando com isso, as barreiras entre universidade e o mundo virtual não mais existirão. A universidade vai estar em todo lugar.
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ta ai uma boa area de projeto para se desenvolver.
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