Este post é o mais importante que escrevi desde o início da querela Porta dos Fundos:
No nosso primeiro post a respeito da decisão da juíza em primeira instância, bem como no agravo para o desembargador deixamos claro que o fim último desse escárnio a fé católica é o EXTERMÍNIO FÍSICO dos católicos.
Diz uma parte do item 3.2 do nosso agravo feito no dia 20 de dezembro:
"Assim agindo, fazem mais do que simplesmente ofender os católicos e cristãos, conduta já de si desprezível e juridicamente inadmissível. Expõem-nos à irrisão pública, antecâmara de agressões e males ainda maiores, incluindo o extermínio físico.
(...)
Muito antes da hedionda “solução final”, os judeus já eram vilipendiados em suas crenças e valores, numa Europa que aprendera a desprezá-los. O mesmo se deu na União Soviética, com os alvos do regime bolchevique, qualificados como “insetos” antes de serem esmagados nas prisões do Gulag
(...)
A votação ao desprezo público, à galhofa, ao escárnio, de todo um grupo em razão de sua fé e crenças religiosas constitui sim, a par de uma ofensa à dignidade humana dos integrantes desse grupo, discurso de ódio, na medida em que incita, no corpo social, o vilipêndio àquele grupo. E não se venha com a balela de que a maioria de um povo não está ameaçada. Movimentos totalitários nascem, sempre e necessariamente, de minorias, que, pouco a pouco, vão manipulando a opinião pública, a cultura, os sentimentos de uma nação, até a aliciar e subordinar a seus intentos inconfessáveis. A Igreja que durante o terror revolucionário foi perseguida, cujos templos foram queimados e postos abaixo, cujos sacerdotes foram decapitados, era a mãe e mestra da França, a primeira entre as nações católicas; a religião que foi emasculada ou proibida na Rússia bolchevique era a religião comum do povo russo; ainda agora assistimos ao incêndio e à destruição de igrejas no Chile.
Antes das ações físicas, como tudo o que é humano, vem a preparação do espírito, a predisposição da vontade, que se alcançam precisamente através do discurso público, esteja ele, ou não, travestido de arte"
(Bruno Mendes)