A conduta da imprensa e dos tribunais orquestrada para tachar de "fake news" toda e qualquer dúvida sobre as urnas e a apuração dos votos, confundindo-as com algumas notícias realmente falsas que circularam hoje, foi erradíssima, e dá margem a mais revolta e a mais dúvidas.
Explico por quê, de forma didática:
- No evento democrático por excelência, as eleições, o meio usado para auferir votos tem de ser democrático também, não só técnico, ou não é legítimo.
- Se ele é, ou está se tornando, impopular, é preciso que o jornalismo e as autoridades expliquem à exaustão como ele funciona e por que ele é seguro. Nem que tenha que contratar professores de informática e bons redatores publicitários para, juntos, fazerem a informação ficar clara.
- Se nem assim o povo aceitar o procedimento, é preciso submeter a discussão, sim, a possível alteração do processo eleitoral. Ou no Parlamento -- e quem propôs isso foi Bolsonaro, sem sucesso, porque o STF se intrometeu -- ou via plebiscito.
- Se o povo se decidir pelas cédulas de papel, que assim seja! Se optar pelas urnas eletrônicas, ainda assim precisará de explicações constantes e de garantias de confiabilidade.
- Unir Fantástico, rádio, jornal impresso e online, Wikipédia e tribunais regionais e superiores para maldizer e perseguir quem pôs em dúvida o processo eleitoral, dizendo que são inimigos da democracia, é que é agir como inimigo da democracia, porque quer inibir o questionamento com ameaças e desqualificações. Quem tem razão não age assim.
- Explica pá nóis, tio: por que nas eleições de 2014 Aécio estava ganhando e a contagem parou do nada, foi para dentro do STE interrompendo a apuração pública, e reapareceu para anunciar a vitória da Dilma, personagem vaiada e xingada em público em diversas oportunidades? Por que tantas urnas se comportando de forma estranha? A minha mesmo não fez barulho no voto presidencial, carregou 40% e deu FIM? Por que devemos confiar na Smartmatic, empresa desacreditada por deturpar resultados na Venezuela, e responsável por recrutar, contratar e treinar 14 mil profissionais brasileiros para fazer a manutenção das urnas? Por que devemos confiar que o ex-advogado do PT, Dias Toffoli, responsável pela contagem de votos em 2014, não fez nada para ajudar sua candidata? É muito pra nossa cabeça, né não?
- Não me agridam, profissionais da mídia e do direito! Respondam a um leigo cheio de dúvidas com paciência! Se não podem fazer isso vocês merecem o descrédito, e continuarão a perder a confiança do povo. Nós também não queremos nos enganar. Mas não só com notícias. Também não queremos ser feitos de trouxa nas eleições. Se não podem nos dar explicações detalhadas e claras sempre que duvidarmos, qual será a fonte de legitimidade do processo? A força que vocês usam para nos impor goela abaixo o modelo que preferem? Isso que é democracia para vocês, burocratas arrogantes?
Texto adaptado do original do Prof. Rafael Nogueira.
Original aqui:
https://www.facebook.com/rafanogueira/posts/10212643419977563
Todo equipamento eletrônico tem de ser mantido atualizado e protegido. Nossos telefones e computadores são atualizados periódicamente e ainda assim muitas são vítimas de crime cibernético. Até grandes empresas como Sony, NHS e Yahoo foram alvos de crime cibernético!
Quem que nunca foi recebido por uma mensagem "certificado desatualizado" ou "certificado invalido", quando completando imposto de renda? O departamento de informática do governo não se importa com os pequenos detalhes - e são nos pequenos detalhes que os ataques cibernéticos ocorrem.
Nunca confiei em urna eletrônica.
Só vou confiar quando a mídia se unir à Freedom of the Press Foundation https://freedom.press/people/edward-snowden/ e solicitar que o Edward Snowden faça os testes. Vou tentar encontrar as imagens/audio, mas ele já comentou sobre como o sistema do Brasil é altamente sucetível a ataques.
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