Sabe aquele medo de ser substituída por máquinas que a humanidade tem desde a época da Revolução Industrial? A história que venho contar hoje é sobre isso.
Fábio foi contratado como ajudante de um supermercado. E como qualquer um com seu novo emprego, ele começou muito animado e pró-ativo, muito simpático e comunicativo com os clientes e sempre disposto a ajudar.
Porém, com o passar do tempo Fábio não mostrava mais tantos sinais de eficiência. Provavelmente já estava exaurido da rotina, como acontece com todos nós, e sua boa vontade em orientar os clientes já não era mais a mesma. Dava respostas vagas, incorretas e, às vezes, sem muita cordialidade.
Então, como era de se esperar, a dona do estabelecimento notou a falta de motivação de Fábio, mas resolveu dar uma segunda chance a ele, mudando-o de setor.
Infelizmente essa alteração não surtiu o efeito desejado e o auxiliar continuou com o rendimento baixo. Até os próprios clientes passaram a evita-lo.
Diante dessa situação, a dona do local não teve outra opção senão demiti-lo. Ainda assim essa decisão foi mal recebida por ele e seus colegas de trabalho, que protestaram e teve gente que até chorou quando Fábio foi embora.
E toda essa história não teria nada de mais ou de incomum se Fábio não fosse essa máquina que tanto tememos. O robozinho, que foi criado pela Universidade escocesa Heriot-Watt, apesar de ser muito querido por aqueles que conviveram com ele, ainda não está apto para o mercado de trabalho. Por hora, estamos salvos.
Não tá fácil pra ninguém.
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