Olá Steemians, nesse primeiro post quase “bem feito”, gostaria de comentar e falar a respeito
sobre gratidão. Sim! Sobre gratidão.

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Bom, a princípio preciso informar como essa ideia começou, como já mencionei em outro post, eu sou graduando em Bacharelado de Sistemas de Informação, é um curso que me identifico apesar das dificuldades do dia a dia. Porém, é bem nessas dificuldades que quero focar, há momentos em que as dificuldades parecem superar as expectativas e toda a pressão do dia a dia me leva para baixo, seja por um dia estressante de trabalho ou por um transporte público super lotado ou até mesmo baixa estima, (tem dias que simplesmente não acordamos bem). Alguns desses motivos desanimadores citados acima acabaram criando em mim o questionamento: “O que é que estou fazendo aqui? ”, onde rolam aqueles momentos que em sala de aula eu já não sabia nem o que o professor ou a turma estavam fazendo ou falando (aquele momento “estou no mundo da Lua”).

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Por um bom tempo me peguei nesse mesmo ritmo de desânimo, as matérias começaram a perder o gosto do conhecimento e começaram a ficar cada vez mais enjoadas, as aulas mecanizadas, enfim dias de trevas literalmente. Nesse curso, tenho uma matéria em específico que posso dizer que possuímos uma relação de amor e ódio, a famigerada programação. Essa matéria é lecionada por um cara que segue o mesmo estilo de relação, porém antes do acontecimento que levou a inspiração deste post, a relação era mais de ódio, até porque fui reprovado pelo mesmo (com toda razão por sinal). Por fim, vou apenas dizer o quanto foi bom para mim uma conversa numa determinada tarde antes da aula.

Tarde em questão.

Nessa tarde em questão, um dia normal de quinta feira, onde no serviço tudo tinha dado certo, onde não tiveram maiores aborrecimentos a não ser o desânimo e a desmotivação de ir até a faculdade, encontrei dois professores, a primeira Renata, um amor de pessoa, me incentiva muito e até já conversamos sobre o TCC (futura orientadora), o segundo o Phellipe (também conhecido como o carrasco do curso), o tal professor da famigerada programação. Num momento de descontração a Renata perguntou quando eu iria finalmente ser aprovado em programação com Phillipe - visto que já estou um tempinho tentando tal feito - eu respondi basicamente que Phillipe deseja me acompanhar até o 8° período, pois o mesmo gosta bastante de mim. Todos rimos, nos despedimos da Renata e fomos andando pelo corredor, onde fui indagando o Phillipe do porquê de tantos números primos numa prova (O Phillipe adora matemática e está concluindo o doutorado na área de algoritmos).

Fomos brincando e desabafando ao mesmo tempo sobre o tema, já que basicamente descobri com ele diversos tipos de números primos, como por exemplo o de Sophie Germain.

Enfim, piada vai, piada vem, paramos no corredor e ele percebendo meu desânimo e descontentamento com o curso em si, começou a falar, mas não foram quaisquer palavras, foram palavras motivacionais, ele começou a me incentivar a permanecer, como se não fosse o bastante começou a levantar minha auto estima.
Naquele momento basicamente eu comecei a ficar muito contente. Eu ganhei meu dia naquele momento.

E então Raphael, depois dessa história chata e comprida, onde entra a gratidão?

Então pessoas, naquele momento, onde eu, um aluno vivendo e passando por um momento de trevas no curso, fui incentivado a permanecer, onde ele reconheceu minha evolução na matéria, mesmo não atingindo a média, ou mesmo tendo que refazê-la, aquele momento foi o diferencial, o divisor de águas dessa semana. Eu me senti tão bem, me senti renovado, vi que realmente, as coisas são assim, uma hora a gente tende a acertar, naquele pequeno momento, senti uma imensa gratidão. Naquele momento percebi o quanto um feedback positivo pode influenciar a maneira, não apenas de enxergar uma pessoa, mas também como isso pode influenciar seu dia de forma positiva.

Tá mas e daí?

Neste momento estou propondo uma reflexão sobre este tema, sobre como palavras motivadoras podem trazer um alívio para as pessoas, afinal, pensemos um pouco com empatia, o dia a dia as vezes é insuportável, cobranças, frustrações, indignações, às vezes um plano que não ocorreu como planejado, as vezes a auto estima abalada seja lá por qual motivo.
Neste momento estou convidando a todos os interessados a falarem palavras que possam motivar as pessoas, talvez para a gente um:

"nossa, como você evoluiu", “você é capaz” ou um "eu acredito em você"

possa não fazer muita diferença, mas acreditem, pode salvar a vida de outra pessoa.