Acredito que esse é um mal que, mais cedo ou mais tarde (na grande maioria das pessoas, geralmente mais cedo) acaba alcançando a todós nós: o fato de nos compararmos - em diversos aspectos e níveis - com os outros.
Seja no aspecto pessoal ou profissional (e dentro dessas duas vertentes moram diversos "fantasmas" que por vários anos podemos não conseguir exterminar), acaba surgindo uma necessidade de compararmos a nossa vida, com a vida de alguém (que acaba, geralmente, sendo alguém próximo a nós... sendo algum parente ou amigo nosso). Isso não é um traço normal da personalidade humana, mas é algo que se faz presente em algum momento porque se nós soubermos como tirar proveito disso, há um processo de conversão que irá trabalhar a nosso favor.
Como esse processo de conversão será feito é algo bem singular para cada pessoa (não adianta tentar criar uma fórmula ou um padrão porque os questionamentos internos são muitos ramificados e de um nível de complexidade extremamente alto... afinal de contas, estou falando da raça humana), porque cada uma delas tem as suas próprias metas e objetivos. Mas de forma geral, é despertado um instinto de competição, algo de você com mesmo (quase como uma briga interna com um clone seu)... Onde você acaba usando a situação do outro como espelho para refletir e ajudar a ver o que você planeja conseguir (e ver se aquilo é realmente algo que você quer aconteça ou não na sua vida).
A questão não é pegar a situação alheia para servir de modelo, mas sim... Se inspirar para reorganizar os próprios pensamentos e se questionar: "Porquê eles e não eu?", a partir daí, começar a elencar o que pode ser modificado para que você possa correr mais rápido atrás do que deseja.
Mas, eu acredito que mais importante do que esse processo de conversão... É ter consciência de que todo mundo tem o seu próprio tempo. Não adianta querer forçar algo ainda não está pronto para acontecer, que não está na hora de chegar até você. É claro que esperar muito pode cansar (e naturalmente nos desestimular), mas se criarmos a consciência de que há um tempo certo para tudo (deixando a questão da religião de lado, porque ela não é o foco deste post), vamos aceitar melhor a ideia de que não somos pior (ou menos capazes) do que quem já está lá na frente na corrida vida.
Entender que o sucesso na vida não se trata de acumular bens pessoais, mas sim, de acumular memórias e ótimos feitos (de preferência, sempre ajudando - quando possível - ao seu semelhante) é a resposta do que para milhões de pessoas ainda é uma verdadeira charada: "Como eu posso realmente ser feliz?"
Que bom ver um post português! Concordo plenamente. Sou apologista que aprendemos com os nossos erros e cada pessoa tem o seu ritmo de aprendizagem. Isso não quer dizer que pessoas que já tenham passado por algo não possam dar o conselho e o aviso.
Mas é normal ignorar o conselho e "bater com a cabeça na parede". Afinal, é assim que se aprende!
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Pois é, concordo bastante. Vejo gente jovem fazendo um bando de burrada que eu fazia. Aconselho somente, mas sei que ela vai ter que passar por isto também. A experiencia do outro não vale muito, e todo mundo tem seu tempo. E se vitimizar e a pior desculpa pra si mesmo...É aceitar que cada um tem seu tempo e seguir em frente.
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