Hoje, acordei de um sonho que trouxe conhecimento sobre a minha jornada até aqui e entendi que poderia fazer sentido para mais pessoas. Então vou compartilhar esses pensamentos.
Na busca pela felicidade, descobri que há duas posturas básicas de pensar e consequentemente agir.
Uma delas ocorre de forma circunstancial, de fora pra dentro, é sob a mentalidade de um inocente…
Por um lado, ser inocente significa que não temos culpa de muitas coisas, por outro lado, também significa que somos vítima dessas coisas… E na prática nos deixa pouco espaço para agir e mudar as circunstâncias, a não ser por fugir… se esconder.
Fazemos isso com muita criatividade, criamos ilusões, apontamos dedos e falamos em preconceito. Afogamos toda e qualquer possibilidade de culpa com álcool, comida, chocolate, remédios, hoje em dia qualquer droga serve.
Quando oportuno, invertemos o valor de muitas experiências: sexo, futebol, religião, porque não…? Até carinho ou amor, queremos colo, mto colo… Pois é fora que moram as oportunidades de conforto da alma.
Talvez quando éramos bebês indefesos, tudo era inocência…
Um dia olhamos no espelho e reconhecemos nossa imagem. Já em nossos corações, mentes e ações, nunca viramos adultos não importa quantos cabelos brancos cresceram…
Podem demorar 20 ou 40 anos, a verdade nos alcança com o decorrer do tempo. Todos nós envelhecemos, não importa quantos deste fios arrancamos ou tingimos… e aí a ficha cai…
Todo mundo tem o seu tempo e eventualmente ele acaba com vc…
Agora, há uma certa liberdade, dependendo de como enxergar isso tudo, pois sendo inocente, vc é livre para errar e não ter consequências na sua consciência, a culpa é do outro, do fato, de fora.
Contudo, optar pela inocência por toda a vida parece ser um ciclo mais destrutivo a própria saúde, mas como o progresso é lento, vc só percebe quando cresce dentro de vc… Pois tudo que alimentamos cresce…
E tem coisas que crescem na gte que só médicos podem remover… Deus, ou as vezes nem um dos dois conseguem mais… Nos últimos momentos, sorte ainda daqueles que tem a Deus quando todo o resto parece nos abandonar, principalmente quando deixamos de acreditar em nós mesmos. É muito pior, quando desconhecemos nossa parte num TODO que nos ama incondicionalmente, independente das circunstâncias… Bom com esses pensamentos, somos abandonados a própria sorte, embora aí haja certo conforto quando há o desejo de libertar-se da vida…
Por outro lado, até no acolhimento da vida eterna, pode se encontrar o culto à morte… As ilusões são cultivadas em muitos inocentes, na devoção compulsiva, há aqueles que se perdem em um destino divino, o qual usam para justificar suas escolhas ou ações de outros… Assim, cultivamos o ser indefeso e nos sentimos impotentes…
As vezes pode ser mais destrutivo pros outros, pois o apontar dedos cresce para apontar armas, começam por agressões verbais e podem acabar na violência… a ferro e fogo…
Movido pelo medo, vc pode encontrar a morte mais rápido do que quem não está tentando evita-la.
Apesar do medo da própria morte parecer mais distante pra muitos nessa vida moderna, podemos encontra-lo na morte de um relacionamento, na perda de um cliente, de um emprego… De um negócio, da sua casa, daquilo que acumulamos até aqui, daquilo que acreditamos que nos define, seja pela nossa perspectiva ou pela opinião dos outros… Assim como encontramos a morte na infância perdida, a reencontramos quando um ente querido de fato se vai, já bem senior, mais ainda na perda inesperada de alguém que se ama no meio de tantos planos e sonhos compartilhados…
Encontramos a morte por toda a vida, tudo acaba, muda, perde a força, cansa ou vence eventualmente, nessa, que chamamos de realidade.
E quem deseja uma eternidade do mesmo choro, do mesmo sabor de sorvete, da mesma ideia, da mesma raiva…?
Apesar de tudo, quem mantém essa mentalidade poderá encontrar novamente a felicidade no próximo copo de cerveja, vinho, assalto a geladeira, ou qualquer atitude compulsiva ou impulsiva… A segurança de cada caverna…
Agora, torço pra que continue assim para sempre, embora essa seja outra ilusão, porque se por acaso quiser degustar qq sentimento de autonomia, vai começar a sofrer e muito nessas condições…
Bom…
Quem chega no final desse tipo de vida, normalmente não tem mais ninguém pra culpar à sua volta, porque uma hora o corpo apodrece, de todos nós, não importa, a morte leva o inocente e o sábio, do mesmo jeito…
Quem consegue ir embora feliz? Quem é feliz…
E como é a vida de quem tem a audácia de arriscar, principalmente de assumir a culpa, de deixar a inocência de lado… Ele não pensa assim.
A vítima tendo que assumir uma culpa que não é dela pensaria assim.
Pra o sábio, a mente funciona de outro jeito…
Longe da inocência, há conhecimento…
Perto da culpa há a responsabilidade…
E não seria a culpa o maior presente que podemos nos dar?
A liberdade ganha o ar de autonomia, pois assumindo a culpa, ou responsabilidade, agora vc pode e DEVE fazer algo a respeito, E MUDAR…
Evoluir, ajudar a melhorar o cenário a sua volta. Ser tudo aquilo que sonhava e sabia que era bom para vc e para o mundo…
E então como um passe de mágica vc reencontra a inocência de quando era criança. Só que aqui a inocência não esconde o medo da morte, mas exala a pureza em acreditar que tudo é possível nessa vida, só depende de você…
No final, as escolhas acontecem de forma consciente ou não… E cabe a você decidir se quer continuar temendo a morte ou respeitando a vida…
Espero que também venha a fazer sentido pra vc… 😘😘😘
Hi! I am a robot. I just upvoted you! I found similar content that readers might be interested in:
https://medium.com/@crisLindner/quando-aprendi-a-viver-com-a-morte-11dfc280c5fb
Downvoting a post can decrease pending rewards and make it less visible. Common reasons:
Submit