Uma das vantagens de um escritor é ter memórias da sua própria vida para criar histórias ou usar como partes de suas histórias. bem, eu quero ser escritor... ainda. escrevi meus primeiros contos, horríveis por sinal, há uns 40 anos, só o meu chefe na época leu e joguei fora a pouco tempo.
O ponto é que a minha vida não tem histórias dramáticas ou estranhas, apenas histórias comuns. histórias de irmãos problemáticos, pais problemáticos, casamentos problemáticos, negócios problemáticos, amizades problemáticas, colegas de trabalho problemáticos, doenças problemáticas, sobrinhos problemáticos, tios problemáticos, primos problemáticos, etc. e também o outro lado, o lado bom, para as mesmas histórias problemáticas há as histórias felizes. ou seja, igual a vida da maioria das pessoas.
nada de miséria, pobreza, fome ou sofrimentos. e muito de crueldade, psicopatias, egoísmo, traição, falências, amores, amantes, frieza, calor humano, etc. sim, parece que isso dá boas histórias.
naquela lista faltou citar filhos problemáticos, felizmente não os tenho. tenho uma filha linda e perfeita, muito melhor do que eu poderia esperar se tivesse pensado nisso.