Como ensinar a estudar Xadrez...

in xadrez •  6 years ago  (edited)

 

       O que é preciso para criar um plano de estudo correto para conseguir bons frutos na carreira enxadrística?

     

 É necessário em primeiro lugar, traçar um cronograma, e ter em mente alguns passos a seguir. Segundo o Dr. Lyle H. Rossiter (2016):


1. Atenção, concentração, percepção e registro dos eventos ocorrendo;

2. Memória, raciocínio e julgamento nesses processos;

3. Formulação de metas e planos para implementá-las;

4. Ação iniciada para atingir essas metas, monitorando resultados, reavaliando, fazendo mudanças em planos e metas. 
     Então, de acordo com esses passos, e necessário experimentar soluções alternativas, de aprender por tentativa e erro , aqui alerto sobre o perigo do sócio-construtivismo. Que só seria possível para indivíduos autodidatas adultos, com uma boa experiência enxadrística e maturidade emocional, lógico, que em alguns casos, em jogadores jovens com um Q.I. mais elevado e emocionalmente maduros, (existe jogadores adultos que não tem maturidade emocional), é possível que ele (a) tenha essa alto crítica, parece-me que no Brasil essa  auto-critica está cada vez mais escassa, reflexo de nossa educação decadente e declínio acentuado do Q.I. médio da população.
     Aqui que entra a figura vital do professor/instrutor na educação do aluno, pois, é ele que vai fazer com que o aluno, com suas disponibilidade pessoais,  possa compreender como ele poderá atingir certa compreensão do que está estudando, nesse caso específico, nas aulas teóricas de xadrez. A presença central do mediador/professor é o elemento central da educação (Olavo de Carvalho), por isso que é vital, uma organização bem direcionada do conteúdo exposto aos alunos  e também com o direcionamento correto, de tomar ações corretivas sempre que forem necessárias.
“Seu cérebro seu maravilhoso cérebro, é capaz de se tornar cada vez mais inteligente, desenvolvendo cada vez mais habilidades e conhecimentos. Porém, o processo é lento e nada no mundo pode acelerá-lo”Pierluiggi Piazzi.
     Não adianta pular etapas, a evolução é lenta para todos, só que será gradativa e duradora, se seguir um cronograma correto, aqui entra a parte onde o professor  servirá como motivador do aluno, sempre expondo seu progresso, um dos reflexos da nova geração, que clama por resultados imediatos, e que eles próprio não percebem seu próprio progresso, e podem assim desanimarem, aqui fica minha sugestão, para entrar em prática o passo 3 e 4:
1. Criar contas em  ambientes virtuais, e catalogar a evolução de rating do aluno.

2. Exercícios práticos de táticas, estrategias e finais.

3. Evolução em torneios  presenciais.

      Sempre expor o lado positivo, e com exemplos corrigir os erros. A maturidade emocional que a prática do xadrez traz são excelentes, para qualquer pessoa que o praticar e para o ambiente escolar, servirá como uma ótima ferramenta pedagógica. 

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Olá @eudesmarques1, seja muito bem-vindo! E eu já caio já na primeira das orientações. No ponto 1. mesmo... Nas outras até consigo umas, outras nem tanto. Acho que meu TDAH grita nessas horas! kkk Mas se entendi bem sua exposição, me parece ser extremamente eficaz no processo educacional e formação do sujeito-cidadão no ensino básico e médio. Parabéns pelo texto.

E se me permite, gostaria de lhe deixar um convite para um desafio que lancei nesse último sábado. Inclusive @pedrocanella já participou. Se quiser saber mais deixo o link abaixo: