Neste processo de transformação em que me vou aprofundando sobre mim, deparo-me com situações que são boas provas para pôr em prática o que vou aprendendo. A paciência é uma das características que mais me é “pedida”. E eu não estou a referir-me a ter paciência para “aturar” o que não me interessa ou que me incomoda. Estou a falar em ter paciência comigo mesma, que faço este caminho com tanto tropeço, que tantas vezes não me apercebo que reajo sem parar para sentir. É preciso paciência comigo, para me perdoar de todas as vezes que “falho”.
Ao conhecer-me profundamente deparo-me com pensamentos, emoções, atitudes e comportamentos, ou seja, reações que não reconheceria se não me tivesse comprometido com este processo. Reações que se caracterizam pelo medo, insegurança, julgamento, necessidade de controlo, raiva… Ao deparar-me com essas reações aprendo a aceitá-las. Ao aceitá-las aprendo a reconhecê-las sempre que algum acontecimento as faz emergir. Ao reconhecê-las passo a ser capaz de parar para sentir e agir transformando-as em ações de paz, alegria, amor...
Esta é a aprendizagem a que me comprometo e a qual requer de mim paciência. É incrível o quanto de nós que desconhecemos e que tanto influência o nosso dia-a-dia negativamente. A paciência eu tenho que ter para não cair no erro de me julgar sempre que vejo em mim surgir algum sintoma do que estou a aprender a limpar, a corrigir. Paciência para não me julgar sempre que erro, paciência porque mereço isso de mim mesma. Uma vez alguém me disse “tens que ser mais compassiva contigo”.
Sim… a minha maior conquista é o respeito por mim, por isso ser paciente, ser compassiva são boas metas a alcançar.