TRISTEZAS NÃO PAGAM DÍVIDAS E EU SOU O SUPER HOMEM

Capau... Bom dia, Boa tarde, Boa noite. Dependendo da hora que estás a ler este artigo.

Estou a escrever este artigo de noite, estou na rua e está um tempo muito bom. Hoje estou de folga do Parque, não achei justo para mim mesmo, ficar fechado em casa. Decidi vir passear e relaxar um pouco, não queria por opção pessoal um lugar muito lutado, cheio de pessoas. Hoje estou naqueles dias que não quero muita confusão a minha volta. Devem compreender! Eu passo maior parte do meu dia num Parque de Diversões, por si, é um espaço de muita “confusão”. Para não falar enquanto artista a tua energia tem de estar a 100%. Basicamente como costumo dizer, quando estou em cena, estou sempre a queimar pneu. Isto é um exercício diário, e como devem calcular, o corpo pede para acalmar. Imagino o que estão a pensar... - Se não estás feliz como podes deixar os outros felizes. (Gostaria de fazer uma pausa aqui, para dizer que não estou triste. Quero apenas relatar um possível cenário)

E eu queria chegar aqui, para poder explicar o contexto do título.

TRISTEZAS NÃO PAGAM DÍVIDAS E EU SOU O SUPER HOMEM.

Neste momento, enquanto escrevo, estava a observar as pessoas e o ambiente a minha volta. Apesar desta leve dor de cabeça que sinto, levou-me a pensar neste assunto, que por opção nunca escrevi, no sentido de que podia ser mal interpretado. A verdade é que cheguei à conclusão que: Porque deveria eu de esconder um FACTO, que é transversal a todos os Seres Humanos? Tristeza!

Tristeza de uma forma muito geral é uma emoção que nos deixa em baixo e sem vontade de seguir em frente.

Agora imagina que por alguma razão estás triste e tens de deixar os outros felizes. Difícil, não acham?

Este assunto levou-me a pensar sobre algo que ouvi de uma amiga que é actriz por muitos anos ao qual ela me disse. - “Uma vez, um encenador de teatro disse-me.

• Tu não tens de sentir, tu tens de ter a técnica para fazer os outros sentir”

Verdade! Enquanto performer, tens de brincar de faz de conta. Fazer os outros acreditar que é verdade e que estás a sentir. Basicamente, tens de esquecer tudo o que está a tua volta e fazer a audiência entrar na tua realidade, na tua verdade, e por si mesmo tens de pôr os teus “problemas/sentimentos” de lado.

Daí o nome dado a esta arte ser Actuar.

No entanto, para concluir, e não vos chatear mais com as minhas parvoíces. Descobri que é na tristeza que descobres a felicidade.

Obrigado por lerem e acompanharem o blog.

Deixo-vos o meu último vídeo. A minha rotina Matinal antes dos espectáculos!

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