Boa noite!
É da tradição brasileira que a Presidência do Tribunal Superior Eleitoral dirija-se diretamente ao eleitorado na véspera das eleições. Por isso estou aqui pedindo alguns minutos da sua atenção.
Amanhã, 7 de outubro, votaremos para a escolha daqueles que exercerão a Presidência da República e o Governo dos Estados e do Distrito Federal. Também escolheremos nossos legisladores: um Deputado Federal, um Deputado Estadual ou Distrital e dois Senadores.
Somos quase 148 milhões de brasileiros aptos a participar, pelo voto, desta que é chamada a festa da democracia! E esta festa tem a virtude de reafirmar o princípio maior da igualdade entre os cidadãos, pois oportuniza o exercício de um direito que é igual para todos. O voto de cada eleitor tem o mesmo peso, independentemente de qualquer condição pessoal.
E porque enfatizo este particular aspecto?
Eu o faço para lembrar que neste domingo teremos a oportunidade ímpar de decidir, com o nosso voto, sobre os rumos e o destino da nação.
Não abramos mão desta chance! Não deixemos que os outros decidam por nós.
O que define os eleitos é o conjunto de votos válidos, isto é, o total dos votos contabilizados nas urnas com exclusão dos votos nulos e dos votos em branco.
Compareça amanhã à seção eleitoral e vote com consciência.
E que retornem ao dicionário de nossa vida cívica palavras como diálogo e tolerância. Somos uma sociedade plural, o que nos enriquece como povo. É legítimo e saudável que todos exerçamos nossas escolhas, observadas as regras do jogo democrático, mas o façamos com olhos de ver quem pensa diferente de nós como alguém que merece nosso respeito! Como nós merecemos respeito. Seguramente todos queremos um Brasil melhor!
A Democracia não é obra acabada. É conquista diária, está em permanente construção. Nós, da Justiça Eleitoral, estaremos trabalhando para garantir o exercício da sua liberdade de escolha, com o sigilo do voto e sem embaraços.
Uma palavra, ainda, sobre a segurança e confiabilidade do nosso sistema eletrônico. As urnas eletrônicas têm sido usadas há vinte e dois anos nas eleições sem sequer um caso comprovado de fraude. Trata-se de instrumento concebido pela equipe técnica do TSE, aperfeiçoado ao longo do tempo, a partir inclusive de testes públicos, de modo a garantir um processo íntegro, ágil e auditável.
Que o passo que será dado amanhã, com o voto consciente e livre de cada um, fortaleça a democracia brasileira, na construção da sociedade justa, solidária e fraterna que todos almejamos, e está estampada na Constituição Cidadã, que ontem completou trinta anos!
Bom voto a todos!
Ministra Rosa Weber
Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
No parágrafo destacado acima eu quis chamar a atenção para as relações familiares e amizades que estão sendo destruídas por diferença de candidato nessas eleições, onde pessoas estão destruindo os laços interpessoais por considerar essa corrida eleitoral não como mais uma passagem de gestão, mas sim como uma situação de vida ou morte onde dependendo do candidato vitorioso teremos a elementos análogos a legalização de homicídios e a criação de campos de morte.
Independente das opiniões pessoais de um candidato, ele não poderá agir contra a Constituição, pois para isso temos instituições como o Congresso Nacional e o STF para fiscalizar os processos do governo. Fora o fato de estarmos elegendo um presidente e não um imperador absoluto. Nosso país tem uma Constituição e eu tenho que lembrar isso todas as vezes que vejo postagens de pessoas temendo pelas próprias vidas diante da iminência de vitória de um candidato por causa das opiniões pessoais dele. Por mais asquerosas que possam ser as opiniões desse candidato, o Brasil tem leis e direitos garantidos aos cidadãos e por mais que ele queira, não poderá tocar neles sem um apoio massivo do Congresso. Justamente por esse motivo frisei que se escolhesse melhor os deputados e senadores.
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