O bitcoin (BTC) atravessou altos e baixos durante o final de semana. Ao longo do sábado, chegou a encostar novamente nos US$ 30 mil, mas se recuperou no domingo e passou a subir até chegar novamente no patamar dos US$ 35 mil na manhã desta segunda-feira (28).
Por volta das 8h40 a principal criptomoeda do mercado operava em alta de 3,00%, aos US$ 34.215,39. No acumulado da semana, o BTC sobe 5,88%, revertendo as perdas dos últimos sete dias.
No final de semana, uma das principais exchanges do mundo, a Binance, encerrou suas atividades no Reino Unido. A agência reguladora britânica FCA (sigla em inglês para Autoridade de Condução Financeira) emitiu um comunicado proibindo que a corretora continuasse suas operações no país.
Segundo lugar
O ethereum (ETH) também está vivendo seus dias de glória, subindo 8,88%, retomando o patamar dos US$ 2 mil, aos US$ 2.003,11. Na semana, a segunda moeda do mercado avança 3,75%, após amargar dias de fortes quedas.
Na semana passada, o éter perdeu o patamar de US$ 2 mil. A queda do mercado, junto com a desvalorização do bitcoin, pesou para a moeda, mas outros fatores também estão pressionando os preços do ETH para baixo.
Lembra dos NFTs, os certificados digitais que viveram um boom no mercado cripto? As transações em NFTs diminuíram drasticamente depois da alta do mercado no início do ano. Os DeFis, as finanças descentralizadas, também esfriaram nos últimos dias.
Dentro da Matrix
A blockchain funciona como um computador, que armazena tanto a moeda ethereum quanto os sistemas que emitem os NFTs e os DeFis. As taxas envolvendo todos esses três elementos, chamadas de gas fees, são determinadas pela rede: quando o mercado está aquecido, fica mais caro fazer uma transação ou lançar um novo token, por exemplo.
Com a queda do mercado, as taxas também caíram. Há um mês, as transações custavam em média US$ 45 e, atualmente, rondam os US$ 4,50. Essa é uma queda de 90% em relação a maio, de acordo com o The Block Data Dashboard.