Brasil pode não receber doses suficientes para cumprir tempo máximo entre aplicações
Em junho, país vacinou um milhão de pessoas ao dia
Cenário deve melhorar em agosto
Há uma expectativa de que faltam doses do imunizante AstraZeneca em julho, quando a demanda pela segunda dose será maior e não há previsão de entrega de doses suficientes do imunizante. Até agora, no mês de junho, o Brasil tem conseguido aplicar um milhão de doses ao dia.
Até o dia 20 de julho, o Ministério da Saúde distribuiu 46,6 milhões de doses de AstraZeneca para serem aplicadas como primeira dose. O intervalo máximo entre as aplicações é de 12 semanas, conforme a bula.
Para que o intervalo entre doses fosse respeitado, seria necessário que a pasta conseguisse distribuir a mesma quantidade de doses até o fim de setembro. No entanto, ainda faltam 21,3 milhões de doses para cumprir o esquema vacinal e não faltar.
A análise foi realizada pelo analista de dados Apolinário Passos, a partir das tabelas de distribuição de vacinas do Ministério da Saúde até o dia 20 de junho. Se consideraram a distribuição de doses, não o número de vacinas aplicadas.
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Segundo uma projeção publicada pelo Ministério da Saúde esta semana, Plano Nacional de Imunização (PNI) deve receber cerca de 40 milhões de doses de AstraZeneca entre julho e setembro.
Para não faltar vacinas para a segunda dose em julho, ao menos 53% deste montante deveria ser reservado para quem recebeu a primeira dose até o dia 20 de junho.
Entre todos as vacinas contratadas, o Ministério da Saúde deve receber um total de 41 milhões de doses em julho. Em junho, foram entregues, considerando todos os laboratórios, 39 milhões de doses, sem considerar doações de outros países.
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O número de doses recebidas pela pasta deve aumentar em agosto, quando esta prevista a entrega de um total de 130 milhões de doses considerando todos os imunizantes, incluindo AstraZeneca.