A nação de Israel foi recriada em 1947 pela resolução 181 da ONU e logo depois se tornou independente em 1948. E desde este período até os dias de hoje, Israel vem sofrendo grande perseguição das nações vizinhas. Os países muçulmanos ao redor, simplesmente não aceitam e não reconhecem Israel como nação, mas sim como invasores da terra.
E por causa disto, várias guerras aconteceram desde 1948, entre Israel e várias nações vizinhas e por incrível que pareça, mesmo estando em menor número, os israelitas conseguiram vencer todas elas, o que ocasionou na expansão de terras por parte de Israel.
Com o território cada vez menor, os Palestinos começaram uma série de atentados terroristas por vários anos e devido a instabilidade que isto estava causando na região, outras nações mundiais acabaram sendo forçadas a se envolver na tentativa de firmar um acordo de paz entre os dois povos.
Várias propostas de paz foram sugeridas, mas a proposta mais sólida que permaneceu, foi a de que Israel deveria dar terra aos Palestinos e em troca, os Palestinos reconheceriam Israel como nação soberana e acabaria com os ataques terroristas. Nesta proposta, as fronteiras dos dois povos deveriam voltar ao que era antes da guerra dos seis dias que aconteceu em 1967. E assim começou a pressão internacional para que Israel entregasse terras aos Palestinos em troca de paz na região.
Agora, embora haja esta pressão internacional, eu acredito que Israel jamais entregará parte de suas terras aos Palestinos de boa vontade, a não ser que sejam forçados. E eu digo isto, porque as terras de Israel foram uma promessa do próprio Deus, e sendo assim, os israelitas não vão abrir mão de um presente dado por Deus, conforme:
Gênesis 12:6-7:
Abrão atravessou a terra até o lugar do Carvalho de Moré, em Siquém. Naquela época os cananeus habitavam essa terra.
O Senhor apareceu a Abrão e disse: “À sua descendência darei esta terra”. Abrão construiu ali um altar dedicado ao Senhor, que lhe havia aparecido.
Gênesis 13:12-17:
Abrão ficou na terra de Canaã, mas Ló mudou seu acampamento para um lugar próximo a Sodoma, entre as cidades do vale.
Ora, os homens de Sodoma eram extremamente perversos e pecadores contra o Senhor.
Disse o Senhor a Abrão, depois que Ló separou-se dele: “De onde você está, olhe para o Norte, para o Sul, para o Leste e para o Oeste:
Toda a terra que você está vendo darei a você e à sua descendência para sempre.
Tornarei a sua descendência tão numerosa como o pó da terra. Se for possível contar o pó da terra, também se poderá contar a sua descendência.
Percorra esta terra de alto a baixo, de um lado a outro, porque eu a darei a você”.
Abraão foi o pai de Ismael e também de Isaque. Ismael se tornou o pais dos árabes e Isaque se tornou o pai de Israel, mas a promessa de dar a terra de Canaã a Abraão e a sua descendência para sempre, não incluiu o filho Ismael, mas sim o filho Isaque e a sua descendência, conforme:
Gênesis 17:17-21:
Abraão prostrou-se, rosto em terra; riu-se e disse a si mesmo: “Poderá um homem de cem anos de idade gerar filhos? Poderá Sara dar à luz aos noventa anos? ”
E Abraão disse a Deus: “Permite que Ismael seja o meu herdeiro! ”
Então Deus respondeu: “Na verdade Sara, sua mulher, lhe dará um filho, e você lhe chamará Isaque. Com ele estabelecerei a minha aliança, que será aliança eterna para os seus futuros descendentes.
E no caso de Ismael, levarei em conta o seu pedido. Também o abençoarei; eu o farei prolífero e multiplicarei muito a sua descendência. Ele será pai de doze príncipes e dele farei um grande povo.
Mas a minha aliança, eu a estabelecerei com Isaque, filho que Sara lhe dará no ano que vem, por esta época”.
Gênesis 26:2-3:
O Senhor apareceu a Isaque e disse: “Não desça ao Egito; procure estabelecer-se na terra que eu lhe indicar.
Permaneça nesta terra mais um pouco, e eu estarei com você e o abençoarei. Porque a você e a seus descendentes darei todas estas terras e confirmarei o juramento que fiz a seu pai Abraão.
Veja que a promessa de Deus sobre dar a terra de Canaã permaneceu com Isaque e não com Ismael. Então, para Ismael e seus descendentes, Deus entregou outra terra para eles, mas para Isaque e Jacó, que é Israel, Deus prometeu e entregou a terra de Canaã.
Portanto, a terra de Israel pertence aos israelitas, e nenhum outro povo tem o direito sobre ela. Deus nunca voltou atrás na sua promessa, pelo contrário, Deus a confirmou várias vezes ao longo da bíblia, mesmo quando os israelitas foram extremamente infiéis e pecadores contra Deus.
Então, embora os Palestinos afirmem ter direito sobre a terra de Israel, esta terra não pertence a eles. Na verdade, os Palestinos são descendentes dos árabes, e sendo descendentes deles, sua herança está juntamente com seu povo nas terras da Jordânia, da Arábia, da Síria, e enfim, nas terras das nações vizinhas a Israel. Agora, o interessante é que seus irmãos árabes não querem aceitar os Palestinos dentro de suas nações, pelo contrário, eles ficam é usando o sofrimento dos Palestinos como propaganda política para perseguir Israel.
Então, dificilmente veremos uma solução a curto prazo para estes conflitos entre Israel e a Palestina e a melhor solução, segundo as nações mundiais, é dividir a terra de Israel dando parte da terra aos Palestinos.
Portanto, veja que a solução apresentada para este problema, é pressionar Israel até que eles entreguem suas terras, mas como Israel provavelmente não irá ceder, então talvez as nações mundiais se unam para tomá-la a força, e depois a entreguem para os Palestinos.
E essa hipótese não é completamente absurda, pois a bíblia diz claramente que no fim dos tempos, haverá uma grande invasão contra Israel e nesta invasão, a terra de Israel será repartida entre os invasores, conforme:
Joel 3:1-3:
“Sim, naqueles dias e naquele tempo, quando eu restaurar a sorte de Judá e de Jerusalém,
reunirei todos os povos e os farei descer ao vale de Josafá. Ali os julgarei por causa da minha herança, Israel, o meu povo {{Pause=0,1}}pois espalharam o meu povo entre as nações e repartiram entre si a minha terra.
Tiraram sortes sobre o meu povo e deram meninos em troca de prostitutas; venderam meninas por vinho, para se embriagarem.
Joel 3:9-14:
Proclamem isto entre as nações: Preparem-se para a guerra! Despertem os guerreiros! Todos os homens de guerra aproximem-se e ataquem.
Forjem os seus arados, fazendo deles espadas; e de suas foices, façam lanças. Diga o fraco: “Sou um guerreiro! ”
Venham depressa, vocês, nações vizinhas, e reúnam-se ali. Faze descer os teus guerreiros, ó Senhor!
“Despertem, nações; avancem para o vale de Josafá, pois ali me sentarei para julgar todas as nações vizinhas.
Lancem a foice, pois a colheita está madura. Venham, pisem com força as uvas, pois o lagar está cheio e os tonéis transbordam, tão grande é a maldade dessas nações! ”
Multidões, multidões no vale da Decisão! Pois o dia do Senhor está próximo, no vale da Decisão.
Veja que multidões e multidões invadirão Israel, e serão justamente as nações vizinhas. Quando este momento chegar e os israelitas forem mortos e expulsos da terra, e a terra de Israel for repartida, então Jesus Cristo retornará e julgará todas estas nações, pisando ele mesmo o lagar da ira de Deus, conforme Apocalipse 14:18-20, Apocalipse 19:15, e Zacarias 12 e 14.
Portanto, devemos ficar atentos aos acontecimentos no Oriente Médio, principalmente nos conflitos entre Israel e a Palestina, pois a cada vez que eles brigam entre si, as nações muçulmanas aumentam o tom de ameaça contra Israel.
O Irã por exemplo, já declarou que deseja varrer Israel do mapa, o presidente Erdogan da Turquia já ameaçou invadir Israel, os Árabes Sauditas disseram que Israel está brincando com fogo, e os Palestinos vivem ameaçando com mais ataques terroristas.
Então, veja que tudo está encaminhando para o cumprimento das últimas profecias e isto sem falar na proximidade em que estamos da construção do terceiro templo, da proximidade que estamos de fechar este acordo de paz, do avanço tecnológico que pode fazer surgir a marca da besta, e tantos outros sinais.