"Seu corpo não é apenas você." -- Ruth Ley, diretora do departamento de microbiologia do Instituto Max Planck.
Em vez de #somostodosmacacos, #somostodosbactérias!
Estimativas anteriores davam conta de que apenas 10% do nosso corpo era realmente humano. "Esta investigação foi refinada e a estimativa atual é a de que sejamos 43% humanos”, explicou Rob Knight, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. Leia mais
A evolução nos trouxe mais do que os genes humanos; com ela vieram os genes dos microrganismos que vivem em simbiose conosco. Tidos no passado como simples parasitas de nossas entranhas, o microbioma hoje é considerado parte intrínseca da condição humana. Enquanto um homem de 70 kg é formado por cerca de 70 trilhões de células, apenas em seu tubo gastrointestinal vivem pelo menos 100 trilhões de bactérias. Os resultados desses sequenciamentos mostraram que, enquanto herdamos dos pais 20 a 30 mil genes, existem em nosso organismo 3 milhões de genes bacterianos. Na verdade, o que chamamos de corpo humano é um ecossistema, atualmente analisado com ferramentas muito semelhantes às dos ecologistas que estudam florestas ou o fundo do mar. -- Drauzio Varella
Veja também: A vida em nossos corpos
Lembro-me, quando lendo um livro do Dawkins, dele falando sobre o conceito de fenótipo, e como em outro livro, O Fenótipo Extendido, ele sugere que, por exemplo, a barragem construída por um castor é tão produto dos genes dele quanto é a sua cor (achei a forma como explicava isso bem fascinante, ainda tenho vontade de ler o livro). Mas, enfim, pensando nisso me vem a ideia de que, talvez, sejamos uns 50% plástico, concreto e aço, do ponto de vista do fenótipo extendido.
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Así por ejemplo: Si llego a citar a,
Tom Wilkie, dice: “Toda discusión sobre las consecuencias morales del Proyecto Genoma Humano tiene que fundarse en el conocimiento de las posibilidades y limitaciones de la ciencia, y eso exige repasar la historia de la ciencia además de los aspectos básicos de la biología”. Conocimientos peligrosos, 1994.
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