5 passos para reprogramar seu cérebro

Oi, Pessoal. Para quem ainda não me conhece sou carioca de nascimento, jornalista por opção e mãe de dois por vocação, amor, afinidade, destino, whatever. Ultimamente tenho surfado uma das maiores ondas que já vi até o momento nesses meus mais de 30 anos de jornada. Nunca engoli tanta água salgada quanto a desse marzão do chamado “fiquei sem chão”, cujo codinome é “desemprego”. Confesso: uma maré até então desconhecida pra mim.

desemprego - substantivo masculino 1. falta de emprego. 2. econ ociosidade involuntária daqueles que estão dispostos a trabalhar e não encontram quem os empregue. (Google)

E como tudo acontece pra todo mundo, (\o/), cá estou, correndo dos tubarões e em busca de um lugar ao sol nesse imenso oceano da falta de oportunidades. E em meio a falta de paz que a falta de grana proporciona eu tenho tentado reinventar meus pensamentos, sentimentos e emoções, para, quem sabe?!, ver se o universo conspira a meu favor. Sim, estou buscando em tudo que é canto uma luz para iluminar minha ferramenta mais útil: meu cérebro. Reuni cinco dicas inspiradoras para você, que assim como eu, está nesse mesmo bote.

Vamos ver como isso funciona na prática?

1 – O trampo se foi, mas as mãos ficaram

Dizem que tudo nessa vida chega por um razão e sai por uma ou mais. Se não rolou, paciência. A gente fica triste mesmo. Falta de reconhecimento, dedicação de tantos anos, os colegas de "café e cuspe". Tudo de repente ganha um puta valor e um buraco no peito bem grande no estilo “que tiro foi esse?”. Mas há como mudar? Caso afirmativo, mude. Volte pro emprego que te despejou e vá ser feliz. Caso não dê, continue na luta. Envie currículos. Fale com os amigos. Quem sabe não chega algo melhor? Afinal, o trampo se foi, seja ele qual for, mas as suas mãos, companheiro, continuam aí. Mude o termo “mãos” por pés. Eles estão aí. Está tudo aí. Concatenemos os nossos órgãos para que eles nos ajudem a sair são desse vendaval.

2 – Você tem sonhos?

Claro. Eu diria que todo mundo tem um sonho pra sonhar. Porém, não adianta pensar que você é a Beyoncé só porque canta no banheiro. Mas te digo, se você continuar cantando, com fé em si mesmo, com dedicação, você chega lá. E, por que não? Já que é pra sonhar vamos sonhar de verdade. E vai que dá certo? Nenhum sucesso vem da noite pro dia. Nem do dia pra noite. Nem na hora que queremos. E na maior parte das vezes, nem do nosso jeito. Mas isso não significa que não devemos lutar por aquilo que almejamos. Pelo contrário. Não desanimemos. As coisas vão acontecendo, o mar vai se acalmando e a gente percebe que continua vivo e então respira bem fundo, como que agradecendo aos céus por essa chance. E sim, muito esforço tem grandes chances de gerar grandes resultados. Estou pensando de forma mais otimista e sei que isso vai me ajudar. O pessimismo não paga conta. O desanimo também não. Então, vamos ao menos tentar respirar bem fundo e pegar aquele impulso do fundo do poço para irmos mais longe. Pensar positivo atrai positividades.

3 – Você não é uma árvore – parte I

Adoro essa expressão. Se a analisarmos profundamente veremos o quão complexa ela pode ser. Não somos árvores, mas eu sei que nem sempre é fácil mover-se em qualquer direção que seja. Mas, se você, assim como eu, tem acesso à internet, então companheiro, temos como aprender algo novo. Nesse tempinho tenho me dedicado a estudar. Comecei ainda ano passado com dois cursos gratuitos da Rock Content. Se você é da área de comunicação, assim como eu, eu te digo que vale muito a pena. O primeiro foi de Marketing de Conteúdo 2.0 e o segundo de Produção de Conteúdo para Web 2.0. São cursos com conteúdos significativos e com certificado com validade de um ano. Dá uma olhadinha nos cursos da Universidade Rock Content. Com certeza você vai curtir.

O terceiro curso que eu fiz foi o da Udemy, de Marketing Pessoal e Produção de Conteúdo no LinkedIn, com o Matheus de Souza, que é um cara muito bacana e um grande incentivador. O Matheus foi eleito Top Voice do LinkedIn. Inclusive foi esse curso que me inspirou a produzir artigos, como esse aqui, em uma rede que era, até então, bem pouco utilizada por mim. Desde que fiz o curso me comprometi comigo mesma a postar ao menos um texto por semana aqui na rede. Essa é uma das dicas que ele nos ensina no curso. Super recomendo.

Além desses comprei por um valor bem baixinho um outro curso na Udemy sobre Facebook Ads & Instagram Ads. Ainda não comecei, mas está aqui engatilhado. Na Udemy você encontra cursos de tudo que é área, por valores muito acessíveis. E, posteriormente, ainda tem mais dois cursos gratuitos: o Blog do Zero, do Viver de Blog, e o de Inbound marketing, no Hubspot.

Bem, eu não posso dizer que esses cursos ou quaisquer outros que façamos são garantia de uma vaga linda de trabalho. A única certeza que tenho é que vão nos forçar a desenferrujar o cérebro. Ah, isso, com certeza vão.

4 – Você não é uma árvore – parte II

Além dos estudos eu tenho notado que os hormônios também têm a sua relevância nesse processo. Cara, tipo assim, ficar sem chão faz os nossos hormônios dançarem tango no corpo da gente. Eu tava meio super borocoxô com tudo, #prontofalei. E tava mais presa em casa que tudo. Meio que de luto, se é que se pode definir esse momento dessa forma. Mas essa semana, que começou a bem pouco tempo, rs, eu decidi: fui caminhar. Caraca cara! Endorfina é o que há. Tô até sorrindo mais. Então, companheiro, companheira, se junte a mim e vamos mexer o esqueleto. Sim, é necessário. Sim, é preciso. Ficar só em casa, enviando currículo, se candidatando pra tudo que é coisa e vivendo esse período de espera sem fazer alguma atividade física, por mais simples que seja, como caminhar, é suicídio. E eu tenho duas lindas crianças para administrar o tempo e uma com menos de um ano. Coloquei o baby no carrinho e tô caminhando lindamente desde segunda com o propósito forte no coração de não parar mais. #deusajude

5 - Passe mais tempo com quem você ama

Puro clichê, na teoria. Mas já experimentaram na prática poder ficar mais perto de quem você realmente ama e poder cuidar de coisas que antes não estavam tão ao seu alcance assim? Eu tenho experimentado isso na simplicidade da vida de mãe de dois filhos lindos, que me enchem de orgulho com suas pequenas grandes conquistas. A maiorzinha, no auge da pré-adolescência dos oito anos, ainda gosta de quando espero com ela a van da escola chegar ou de me ver na porta do prédio quando ela chega. Sei que esse momento vai passar muito em breve e aproveito para curtir o “tchau, mamãe, eu te amo” dessas idas e vindas. Eles me enchem o coração! Inclusive só agora consegui criar pra ela um canal no YouTube que ela me pede há séculos. Eu, na minha falta de tempo, dizia que o “moço do YouTube” estava analisando se era viável ela ter um canal, rs. Eu nunca fui adepta a essa filosofia de que a gente tem que lidar 100% com fatos concretos na educação da criança. Aqui papai Noel até manda carta de volta caso o presente que ela tenha pedido seja algo esdrúxulo e que não caiba em nosso bolso. Papai do céu fica triste com malcriação. A fada do dente deixa moedas de ouro (leia-se, de R$ 1) debaixo do travesseiro. E por aí vai. O meu pequenino tem menos de um ano e é um levado da breca. Ontem pela primeira vez ele começou a distribuir beijos. Ah! Isso não tem preço. Eu morro de amores, inundo o celular com mil fotos e vídeos e agradeço a Deus por tê-los. A vida passa rápido demais pra gente não tentar encontrar nos pequenos gestos um pouco de paz pra seguir adiante.

Ah! Já ía esquecendo. O canal da minha princesa é o Brincando com a Gigi. Vamos dar uma chuva de likes pra ela? :D (ajuda aí, gente, rs).

Se você chegou até aqui, saiba que sua leitura me faz muito feliz. Falar sozinha é muito chato! ;) Semana que vem tem mais! Até lá!

Texto publicado anteriormente no LinkedIn