"Nem tudo são narrativas, há uma verdade objetiva, essa verdade é alcançável por mais que não consigamos ser perfeitamente imparciais, e a forma de se aproximar de tal verdade é por meio do comportamento prudencial coletivo."
Assista ao vídeo abaixo:
Texto na Liga Humanista Secular do Brasil (LiHS): https://lihs.org.br/geral/greenwald-moro-presuncao-de-inocencia-e-a-mentalidade-narrativista-falhamos-enquanto-democracia/
Post na página da LiHS com as reações: https://facebook.com/LigaHumanista/photos/a.182768445073621/2806722066011566/
Comentário do Leandro Cardoso Bellato sobre o caso:
O Alysson Augusto me procurou com um texto onde ele defende a PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA , usando os recentes casos de histeria midiática (Neymar e Moro), citando Jesus e Sócrates como condenados por multidões. Depois de uns ajustes, eu mesmo editei pro site da LiHS. No texto, Alysson chega a sugerir que Moro é culpado e, sendo este o caso, deveria ser punido.
Adivinha como interpretaram o texto? Óbvio, "LiHS passando pano pro Moro". Um texto que NÃO É sobre Moro, que defende Greenwald, que abre falando do Neymar, que se presta a defender o devido processo legal (aquele que talvez Moro tenha violado e, então, estaria apto a ser punido), presunção de inocência e objetividade.
É isso que dá convencer os outros de que tudo é disputa de narrativas e de que é urgente "escolher um lado" : obnubila o entendimento. O texto escrito pelo Alysson critica EXATAMENTE esta postura, denuncia o nonsense deste "apriorismo" na condenação ou absolvição deste ou daquele com base em filiação tribal e defende uma forma objetiva, parcimoniosa e prudente de avaliar as questões para se obter justiça.
Acabou que, involuntariamente, o Alysson demonstrou a necessidade de sua crítica ao me procurar pra divulgar o texto (o que o atrasou em uns três dias): porque obteve EXATAMENTE o comportamento criticado como resposta do público.
Post do Leandro: https://www.facebook.com/leandro.cardosobellato/posts/2563035163720154
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