Como ser feliz em 2018

in pt •  7 years ago  (edited)

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Começo esse texto sem a ideia concreta do que exatamente ele vai ser. Não acho que exista uma fórmula exata para a felicidade, como algumas obras da autoajuda afirmam. Partir do pressuposto de que existe algo como "ser feliz" me assusta um pouco. A tristeza me serve de alerta para entender quando há algo de errado comigo.

Não quero que você sinta que o título desse texto te enganou, então prometo que vamos chegar a uma conclusão. Eu digo "vamos", porque pretendo ter a sua ajuda. Nenhuma linha de pensamento é confiável quando tem somente um ponto de vista. Posso estar errado quanto a isso também.

Para que eu não me contradiga, em vez de trazer as respostas, farei algumas perguntas que você pode responder pra si ou colocar nos comentários (fica a seu critério).

O que te deixa triste?

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Qual é a área da sua vida que deixa pra baixo? Pense agora comigo. Existe algo que parece pequeno, mas no fim das contas toma proporções gigantescas e acaba com o seu dia, né?

Isso é normal. Todo mundo tem a sua kriptonita. Pense bem. Qual é a sua? Ela te atinge de vez em quando ou quase todos os dias? Isso faz toda a diferença. Justamente por isso não existe uma fórmula. Na verdade, hoje devem ter mais de sete bilhões.

O que te deixa feliz?

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É mais fácil responder a essa pergunta? Ela tem forma de pessoa? Talvez seja uma música ou um lugar. Você tem um contato frequente com essa sua representação de felicidade?

Pra mim, essa objetificação da alegria é um grande problema, porque é muito fácil rolar uma inversão, quando você fica impossibilitado de ter contato com o que deixa bem e tudo piora.

Já tentou conhecer coisas, lugares e pessoas novas? Não funcionou? Vamos com calma que tudo tem um jeito. Você vai encontrar o seu, prometo (olha que essa promessa é pesada, hein!).

Será que é só tristeza mesmo?

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Você se sente mal constantemente, mesmo sem saber o motivo? Sofre de ansiedade, falta de interesse pelas coisas, se sente só, te falta esperança e o seu humor muda constantemente? Se sim, provavelmente não é um texto que vai resolver o seu problema. Doenças como a depressão devem ser tratadas com seriedade e com o acompanhamento de um profissional.

Está mais na hora das pessoas entenderem que isso não é bobagem e afeta cada vez mais pessoas. Tem outra: acompanhamento psicológico não é para louco e todos deveriam fazer. Entender a própria mente pode sim ser um segredo para ter mais momentos felizes.

É culpa sua?

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Você pode viver se culpando, mas no fundo sabe que isso costuma só piorar tudo. É importante reconhecer os erros para crescer, mas achar que errar é uma imperfeição, afirmo sem medo, maior bobagem.

Não há nada mais bonito do que nossos defeitos. É claro, novamente, que não devemos generalizar. Quando o seu defeito é destrutivo e nocivo para as pessoas à sua volta, é sempre uma opção trabalhar na melhora

Abrace os seus erros. Pegue cada um deles pela mão e deixe que eles te mostrem o caminho para o acerto. Na verdade, faça o que fizer, mas não esqueça ou tente deixar pra lá. A falsa sensação de esquecimento pode gerar conforto momentâneo, mas não é a solução.

Como esse texto pode tr ajudar?

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Isso tudo pode parecer uma compilação de ideias genéricas (talvez seja), mas talvez te ajude. Quem sabe possa ME ajudar. De uma maneira inesperada, quem sabe, as suas respostas possam dar um norte a outra pessoa que está passando por problemas.

Esse é o primeiro de muitos artigos que pretendo escrever exclusivamente para essa plataforma. Não sou especialista em nada. Cada um tem a sua visão de mundo e acredito que, compartilhando a minha, possa conhecer outras e aprender. Talvez eu mude a minha. Adoro mudar de opinião. Espero que você consiga proporcionar isso pra mim hoje!

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Gostei da sinceridade em não prometer nada além do que a própria pessoa possa alcançar ao refletir sobre o texto.

Concordo! Não existe uma fórmula secreta para ser feliz, pois cada indivíduo é único e tem a sua definição de felicidade. O que me faz bem pode te fazer mal, nunca se sabe...

Exato! ;)

Exercitar a autoanálise, para mim, é difícil demais mas, por outro lado, sei bem da sua necessidade. Se a gente se conhece, o caminho fica menos tortuoso, mais claro e conseguimos nos desvencilhar das chatices em potencial. Estas últimas, pra mim, são essenciais para não serem essenciais e fica a máxima: "me inclua fora disto". E por aí leva-se bem, tranquilo como o milho, neste primeiro passo para a plenitude ;)