Mantendo sua política de total transparência à comunidade de criptomoedas, bem como no intuito de deixar o mais claro possível os fatos, com os respectivos documentos comprobatórios, o GAP - Grupo Anti Pirâmide vem descrever, de forma cronológica, todos os eventos envolvendo o Sr. Ludwig Cozer Von Staa, que culminaram na dívida atual de aproximadamente 15 BTC (que, na cotação da época, valiam cerca de R$ 500.000,00).
Inicialmente, importante destacar que o Sr. Ludwig ostentava uma vida supostamente luxuosa na europa, com carros importados, viagens na primeira classe e camarotes de festas badaladas. Além disso, relatava abertamente que fazia trades milionários em BTC, como é possível verificar no print.
Ademais, além de ser fundador do GAP, Ludwig era um vendedor P2P conhecido, com muitas referências.
Porém, há cerca de dois meses, Ludwig foi intermediar uma compra presencial de 30 BTC (cerca de 1 milhão de reais na época) sem ter, supostamente, qualquer controle dos Bitcoins, que eram vendidos por supostos mineradores, o qual apresentava contrato autorizando a venda.
De acordo o Ludwig, os vendedores eram mineradores e, após o pagamento de 1 milhão de reais, os BTC’s não foram transferidos para a carteira dos compradores. Segundo ele, temendo por sua vida, pois estava sozinho na sala com os compradores, ligou para diversos contatos (dentre eles membros do GAP) para saber se estariam dispostos a “ajudar” com os 30 BTCs.
Ainda, em seu relato, Ludwig afirma que comunicou todas as autoridades competentes e que o valor de 1 milhão de reais foi bloqueado (e que ainda está bloqueado).
Essa versão, contada por Ludwig, pode ser verificada no seguinte link:
▶https://www.facebook.com/groups/btcbr/permalink/1960271723982986/
Contudo, conforme os documentos comprobatórios demonstrados a seguir, tais fatos não condizem com a verdade.
Primeiramente, vale destacar que o Sr. Ludwig não estava sozinho na sala com pessoas desconhecidas. Aliás, uma das pessoas que estava ao seu lado ajudou na “arrecadação” de BTC, ligando e enviando mensagens para vários contatos dizendo que o Ludwig iria morrer e que estava com duas armas na cabeça (isso pode ser comprovado por esse print).
Além disso, seu colega afirmou que se tratava de um sequestro:
Obviamente seus amigos preocupados com sua integridade física (e sabendo que ele possuía muitos bens - só que não) o ajudaram com os 30 BTC´s.
Se não bastassem as ligações e mensagens dizendo que havia sido sequestrado, Ludwig enviou um áudio (quando já estava na europa) dizendo o seguinte:
• na sala estava o Coronel do PCC;
• que havia uma pessoa com passagem na polícia por cometer um crime “bem tenso”;
• Que, segundo investigações da polícia, já haviam 37 mortes “com o mesmo padrão de pessoas que estavam negociando bitcoin”.
O áudio pode ser escutado por meio do seguinte link:
▶https://vocaroo.com/i/s04nQJFxLXD7
O GAP investigou e, após relatos de testemunhas oculares, concluiu que na sala de negociação estavam dois representantes do comprador, o segurança (que era policial e estava fazendo bico) e um amigo do Ludwig. Ou seja, não havia Coronel do PCC e tampouco arma apontada para a cabeça.
Ademais, após o desenrolar do problema, Sr. Ludwig garantiu que iria pagar todos os seus amigos que emprestaram BTC para “salvar sua vida”, mas que seria necessário aguardar alguns dias, pois suas chaves privadas estavam guardadas num cofre da europa.
Após alguns dias, os prejudicados voltaram a cobrar seus bitcoins e, para ganhar mais tempo, Ludwig afirmou diversas vezes que suas chaves privadas estavam bloqueadas pelo banco europeu. Veja nos prints que o garoto cria textos grandes e cheios de detalhes para sustentar sua história megalomaníaca.
Tais fatos (chaves privadas bloqueadas em bancos) foram desmentidas pelo próprio Ludwig nos seguintes termos:
i)“Apesar de tudo que foi acima relatado, estou tendo a hombridade de fazer aqui um mea culpa por duas situações, as quais deveria ter agido de forma diferente: (...)
ii) Ter faltado com a verdade ao afirmar que ainda tinha BTCs na Europa para saldar a divida. Esses BTCs eu já tinha perdido por uma operação em que acabei perdendo por outras razões que fogem ao escopo desta Resposta.” (parte da resposta presente no permalink do facebook colado acima).
Pois bem.
O GAP ressalta que não trouxe antes o caso ao público, pois estava aguardando a possível quitação da dívida, pois além do pedido dos credores, o próprio Ludwig ameaçava não pagar caso ele fosse exposto.
Contudo, com tantas mentiras e histórias mal contadas, a situação se tornou insustentável, de modo que era dever do GAP apresentar os fatos e as provas ao público em geral.
Por fim, destacamos as questões não elucidadas até o momento:
- Ludwig até agora não esclareceu direito onde conheceu o suposto minerador;
- Ludwig não passou absolutamente nenhum dado desse minerador;
- Sequer foi apresentado Boletim de Ocorrência sobre o caso (o que causa estranheza, pois estamos tratando de um suposto golpe de 1 milhão de reais);
- Não há qualquer prova de que o valor de 1 milhão de reais está bloqueado na conta do destinatário (tampouco quais são os dados do destinatário) e como se deu este bloqueio.
Por todo o exposto, o GAP reitera seu compromisso com a comunidade, bem como garante que continuará sua investigação, tentando elucidar todos os fatos que continuam obscuros.
#GAP, Grupo Anti Pirâmide