(equiparada à Descoberta da Parceria Prazenteira fora da Família, por Maria Rita Leal, a discutir brevemente)
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O adolescente demonstra o seu desenvolvimento social “em busca de si mesmo”, comparando-se com os outros, assumindo papéis sociais e individuais, incluindo o significado da realidade e o sentido da vida.
O adolescente posiciona-se de modo crítico às doutrinas e crenças tidas como sagradas, possibilitando a criação do sentido de si, do outro e da realidade.
“Esforçar-se por apreender os requisitos do “EU” entre os seus pares e por admitir as imposições da realidade, independentemente do que lhe é oferecido na visão dos mais velhos, das tradições e da autoridade.” (Leal, 2010).
A necessidade de pertencer a um grupo torna-se fundamental por ser no grupo que ocorre o fortalecimento da personalidade e a construção do sentido de si mesmo e do Outro.
As trocas com os pares fortalecem o contacto e o sentimento de pertença e possibilitam a construção dos próprios pontos de vista que serão utilizados na idade adulta, possibilitando a constituição das próprias normas internas.
As mudanças no comportamento acontecem em relação com o Outro - Par - e constituem as transformações nas formas superiores da atividade intelectual com alterações na capacidade de compreensão, dedução e pensamento abstrato, e assim a racionalização passa a ser um instrumento mental importante no pensamento e na ação.
(equiparadas à Neurose Obsessiva, descritas por Joaquim Quintino-Aires, a discutir brevemente)
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As dificuldades aqui vivenciadas desencadeiam disfunções do tipo neurótico obsessivo-compulsivo por causa da intelectualização irracional que o sujeito faz de si, do Outro e da realidade.
No Manual das Doenças Mentais estas disfunções são denominadas como Perturbações Obsessivo-Compulsivas e são descritas pela Psicoterapia Sócio-Histórica como dificuldades em estabelecer relações interpessoais com os pares por causa da irracionalidade que surge acerca dos valores morais e sociais que podem aprisionar o sujeito em atos obsessivos e em compulsões.
A superação destas disfunções ocorre na psicoterapia à medida que o terapeuta enfatize os significados partilhados e os sentidos construídos de si, do Outro e da realidade, reformulando conceitos, valores morais próprios e sociais, proporcionando a abstração e o novo significado dos atos obsessivos e compulsivos em desenvolvimento cognitivo emocional e relacional.
Referência: Marangoni, S. & Ramiro, V. C. (2012). Fundamentos da Neuropsicologia Clínica Sócio-Histórica. Ed: IPAF Lev Vygotsky Brasil (São Paulo).
Neuropsicologia - Como melhorar a nossa atividade mental Parte I | Parte II
A Importância do Brincar Parte I | Parte II
A Psicologia Clínica e o Trabalho com Crianças Parte I | Parte II
O Papel da Fala – Leitura Bibliográfica Parte I | Parte II | Parte III | Parte IV
Fundamentos da Neuropsicologia – Leitura Bibliográfica Parte I | Parte II | As Crises Psicológicas - Parte I – Introdução | Parte II – A Crise Pós-Natal | Parte III – A Crise do Primeiro Ano | Parte IV – A Crise dos Três Anos | Parte V – A Crise dos Sete Anos
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