Fotografias por @giovanalrico
Boa tarde pessoal!
Essa semana foi longa, tive que diminuir minhas postagens.
Mesmo assim estou preparando para trazer mais conteúdos estruturados, aprendendo um pouco de computação e internet, para trazer uma série educacional.
Hoje trago minha contribuição ao concurso #fazendohistoria, junto ao #conhecerbrasil, concurso com premiações orquestrado por @leodelara, e também selecionados pelo mesmo no @msp-brasil, assim como #conhecerbrasil é reunido pela @tmarisco.
Antes da destruição do Museu Nacional, estava programando passar por lá para trazer aqui.
Como fica fora de mão dos meus percursos escolhi trazer antes o Museu do Amanhã, trazendo pelo #conhecerbrasil.
Logo depois fui a Biblioteca Nacional, lugar incrível que trarei aqui hoje.
O próximo seria o Museu Nacional, infelizmente não terei essa oportunidade, terei que ficar com minhas lembranças da infância…
A Biblioteca Nacional do Brasil é a maior biblioteca da America Latina, tem mais de 10 milhões de itens, e é considerada pela Unesco uma das 10 maiores bibliotecas do mundo.
Trarei do site oficial algumas pontuações históricas, e você pode ter acesso a elas no próprio site, ou em links que disponibilizarei durante o texto, podendo ter acesso ao histórico completo.
Sua história remonta a chegada do imperador português ao Brasil D. João VI em 1808, conhecida como Real Biblioteca do Brasil, onde itens trazido da comitiva de Portugal.
Em 1810 foi aberta aos estudiosos, e em 1814 foi aberta ao público.
Em 1821 a família real retorna a Portugal, e leva parte do acervo junto. E 1822 é determinado que todos os itens escritos tenham uma copia na Tipografia Nacional, o que hoje é conhecido como Lei do Depósito Legal.
Em 1822 a biblioteca passa a ser nomeada de Biblioteca Imperial e Pública.
Ainda pertencendo ao império, o Brasil adquire a biblioteca em 1825 oficializada na Convenção Adicional ao Tratado de Paz e Amizade, celebrado entre o Brasil e Portugal.
Cada vez mais através de aquisições, doações, algumas testamentarias, o acervo foi crescendo. Mudando de localização na cidade do Rio de Janeiro.
E em 1876 recebe o nome definitivo de Biblioteca Nacional, sendo lançada e publicada os “Anais da Biblioteca Nacional”, sendo publicados até hoje.
Outro grande evento foi em 1891 quando D. Pedro II faz uma incrível doação de quase 100 mil obras, e pede que seja denominado “Collecção D. Thereza Christina Maria”, sua esposa, a imperatriz.
Em 1905 inicia a construção do prédio atual, na Avenida Rio Branco. Sendo inaugurado em 1910.
Fonte: Biblioteca Nacional
"Para organizar o novo prédio em construção, Manoel Cícero Peregrino da Silva, então diretor da Biblioteca, passa oito meses nos Estados Unidos e na Europa, visitando grandes bibliotecas públicas, a fim de conhecer as melhores tecnologias e contratar o fornecimento de material ainda inexistente no Brasil."
O link acima você pode encontrar o histórico online no site oficial da Biblioteca Nacional, além de muitos direcionamentos a obras digitalizadas e outros dados. Também pode ter acesso as obras raras, obras únicas, independente do tempo-espaço que foram realizadas, como por exempo:
Pergaminho datado do século XI com manuscritos em grego sobre os quatro Evangelhos, o exemplar mais antigo da Biblioteca Nacional e da América Latina.
A Bíblia de Mogúncia, de 1462, primeira obra impressa a conter informações como data, lugar de impressão e os nomes dos impressores, os alemães Johann Fust e Peter Schoffer, ex-sócios de Gutemberg.
A primeira edição de “Os Lusíadas”, de 1572.
https://www.bn.gov.br/explore/acervos/obras-raras
E muitas outras, que você pode conferir no link acima.
A Biblioteca Nacional fica perto da Cinelândia, do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, da Câmara dos Vereadores,e muitos outros remanescentes de arquitetura europeia, simétrica, com janelas suntuosas e espaços amplos.
Para chegar lá irá depender da sua localização, tem o trem de superfície - VLT, ônibus, táxis(recomendo cooperados) e o que prefiro o Uber.
A biblioteca funciona em horário comercial, não recomendo sem conhecer andar a noite naquela região.
A obra é muito bonita, e logo em frente já impressiona. Entrando, tem detector de metais e guardas educados, direcionando a recepção.
Não tem custo para visita ou consultas.
Tem um armário para guardar bolsas ou mochilas, a chave é uma moeda de 1 real que retorna na saída, se não tiver uma moeda, na recepção tem uma chave de plástico que você pode utilizar.
Funcionários fazem um percurso explicando a história da Biblioteca, utilizando recursos audiovisuais interativos, explicando também itens raros, arquitetura, levando as principais salas e funções da biblioteca.
Estava em exposição quando fui há mais ou menos um mês, a Reforma Protestante de Martinho Lutero.
Todos os livros publicados no Brasil tem que passar pela catalogação, realizada por funcionários, que leem e avaliam se o conteúdo condiz com o tema do qual ele se propõe a ser catalogado.
Assim livros podem demorar meses, por vezes anos para serem catalogados, certamente um trabalho que no espaço cibernético poderia ser otimizado. E já tem muitos itens digitalizados para consulta, infelizmente poderia ter mais se a nossa população cobrasse investimentos nessas áreas.
São várias salas que podem ser utilizadas por qualquer pessoa, algumas partes já catalogadas digitalmente e outras ainda não.
Muitos pesquisadores utilizam esses espaços, utilizando obras, muitas delas raras, por vezes tem que utilizar até luvas para manipular alguns livros.
São milhares itens, como livros, mapas, cartas, periódicos, um patrimônio cultural de valor inestimável.
Quem passar pelo Rio de Janeiro e curtir um turismo cultural, acredito que vale a pena conhecer a Biblioteca Nacional do Brasil.
Obrigado pela leitura!
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