NOVOS PARADIGMAS Campos Mórficos e Ressonância Mórfica | NEW PARADIGMS Morphic Fields & Morphic Resonance

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E aqui estamos nós pessoal, na nossa primeira postagem da série Novos Paradigmas, para conhecermos e estudarmos um dos conceitos científicos mais originais e ousados dos últimos anos: A teoria dos Campos Mórficos e a Ressonância Mórfica. A palavra mórfico vem do termo grego morphe, que significa forma.

Vamos começar com clássica descrição da experiência do centésimo macaco: imaginem duas ilhas com a mesma espécie de macaco vivendo nelas. Um dos principais alimentos deles, nas duas ilhas, consiste em raízes e frutas. Em seus hábitos alimentares, os macacos pegavam as raízes e comiam diretamente. No entanto, depois de um evento de ressaca ocorrer numa região costeira próxima, alguns macacos notaram que com a retirada da maré, algumas raízes ficaram expostas. Ao experimentarem elas, descobriram que elas estavam não só limpas da terra, como levemente salgadas. Aquele tipo de raiz se tornou uma iguaria naquela ilha. Então, alguns macacos começaram a ter o hábito de levarem as raízes até a praia, para poderem lavar elas, e ao mesmo tempo deixá-las levemente salgadas. Este hábito novo foi gradualmente sendo adotado pela população de macacos na primeira ilha, até o ponto onde todos eles estavam fazendo isso. Mas então, quando o centésimo macaco (e é daí que vem o termo) passa a lavar as raízes, conta-se que este mesmo hábito surgiu nos macacos da segunda ilha, que ficava numa considerável distância. Então, se diz que os outros membros daquela espécie absorveram o hábito novo depois de se ultrapassar a massa crítica (que neste exemplo seria o centésimo macaco), e que este aprendizado independe da distância. Então, depois do centésimo macaco, os outros macacos aprenderiam quase que como um instinto básico novo, a lavar as raízes antes de se alimentar delas.

Este é um bom exemplo inicial da teoria dos campos mórficos proposta por um dos cientistas mais polêmicos e ousados que o mundo científico já conheceu, o biólogo Phd britânico Dr. Rupert Sheldrake, autor de pelo menos 85 artigos científicos e 13 livros. Sheldrake vem de uma formação científica com uma base forte em ciências naturais, filosofia e história da ciência, que foram as suas primeiras formações. Ele é um cientista que gosta de fazer muitos diálogos e reflexões com outros de diversas áreas. Podemos encontrar pela internet vídeos dele dialogando com outras figuras proeminentes de suas áreas, como o etnobotânico Terence McKenna, o físico David Bohm e até com o pensador Jiddu Krishnamurti, só para exemplificar alguns. Sheldrake não exitou em pesquisar e aprofundar temas muito delicados para o meio científico acadêmico convencional, como o fenômeno da telepatia, por exemplo. Se quiserem se aprofundar sobre o trabalho dele, basta ler mais a respeito no link fornecido ali em cima.

Neste texto, vamos nos aprofundar sobre os campos mórficos e suas aplicações e implicações. Segundo Sheldrake, campos mórficos são campos energéticos de informações, que se estendem para além das fronteiras físicas dos seres vivos e objetos. Estes campos seriam os responsáveis pelas propriedades auto-organizadoras dos seres vivos. Seriam também responsáveis pela sincronização e transmissão de informações, mesmo a distância, entre uma mesma espécie ou entre diversos seres. Eles também armazenariam todas as informações sobre os eventos passados ocorridos no universo, funcionando como uma espécie de acumulador de repetições, fazendo com que algo que foi muito repetido, tenha uma maior chance de se repetir ainda mais posteriormente. Eles moldariam também os formatos dos corpos físicos e controlariam hábitos coletivos de grupos de seres e sociedades inteiras. Enfim, vamos explorar mais este tema tão intrigante.

 

Para quem estuda outras disciplinas, como filosofia e psicologia, vai encontrar vários paralelos nos campos mórficos: o primeiro e mais tradicional deles, talvez seja aquilo que os místicos tradicionais chamam de registro akashico ou akasha, que seria uma espécie de registro não físico de toda a memória do universo, que, através de um estado alterado de consciência, o místico ganha acesso a ele. Para quem está habituado com a filosofia, talvez a primeira associação será com o mundo das ideias de Platão, que afirmava que tudo o que era real tinha causa em um mundo mais sutil de ideias. E ainda, mais recentemente, você encontrará também paralelos com o famoso inconsciente coletivo de C.G. Jung, no campo da psicologia. Isto só para citar alguns exemplos. No entanto, tudo isso ganha ainda mais profundidade e dinâmica na teoria dos campos mórficos.

Vejamos este curto video, com uma pequena participação de Sheldrake na série Through the Wormhole, apresentada por Morgam Freeman, onde ele mostra um resumo sobre campos mórficos e suas pesquisas, não esqueçam de ativar as legendas:

 

Bem, como podem ver, as implicações desta teoria são intrigantes e ousadas, talvez uma das mais notáveis, seja que a memória em si mesma, não estaria armazenada no cérebro. O cérebro seria apenas o “hardware” que processa informações, mas ele “captaria” (como uma internet sem fio) as informações dos campos mórficos em nossa volta. Assim, quando o cérebro é danificado, as informações não são perdidas, e sim a capacidade de captá-las e processá-las, da mesma forma que ao quebrar um rádio, você não perde as várias estações que podem ser sintonizadas.

Vamos agora a algumas pesquisas intrigantes. Comecemos com a primeira feita na história para examinar estas questões. Ela foi feita por William McDougall, e consistia em um experimento com ratos brancos, que foram cruzados em condições especiais de laboratório por várias gerações. A tarefa deles consistia em escapar de um tanque cheio de água por uma das duas passagens: uma correta e a outra “errada”, a qual dava um choque neles. Com o passar do tempo, começou a se verificar que a taxa de aprendizado para a escolha da passagem certa foi aumentando. O interessante deste experimento é que apenas os ratos que aprendiam mais rápidos eram cruzados entre si, e os ratos que eram mais lentos na aprendizagem, eram cruzados em outro grupo separado. É claro que depois de muitas gerações, o primeiro grupo parecia ter aprendido mais, no entanto, no segundo grupo, observou-se que a velocidade de seu aprendizado aumentou em taxa equivalente ao aprendizado do primeiro grupo. Mais informações sobre este experimento aqui.

Uma outra situação mais cotidiana, mas que foi experimentada na Inglaterra, diz respeito as revistas de palavras-cruzadas. Muitos percebem como as palavras-cruzadas ficam mais fáceis de resolver com o passar do tempo. Segundo Sheldrake, isto ocorre devido ao aumento de número de vezes que aquela palavra cruzada é resolvida. Quanto mais pessoas resolvem ela, maior é o acúmulo de repetições no campo mórfico, e com isso, as chances de repetição e resolução daquele mesmo problema, aumentam significativamente. A esta transferência de tendências, dos acúmulos dos eventos passados para as maiores taxas da mesma ocorrência no futuro e no presente, Sheldrake chama de ressonância mórfica.

E as influências da ressonância mórfica parecem afetar até compostos químicos. Segundo Sheldrake , quando você tenta fazer um novo composto e cristaliza ele, ainda não existe um campo mórfico relacionado, portanto, este novo evento terá uma considerável dificuldade de se realizar. No entanto, depois de cristalizado o novo composto pela primeira vez, as próximas vezes vão se tornando mais fáceis do mesmo evento ocorrer. Isto porque uma acumulação do mesmo evento vai desenvolvendo aquele campo mórfico, e a sua influência para os eventos posteriores vai gradualmente aumentando de acordo com o número de vezes do mesmo evento já ter ocorrido.

Ainda segundo Sheldrake, os campos mórficos e a ressonância mórfica, podem explicar porque as pessoas tem aquela sensação de estarem sendo vigiadas quando alguém as está observando, mesmo sem elas saberem. Pode ainda explicar fenômenos ditos paranormais como a telepatia, o porque dos cachorros saberem quando os seus donos estão voltando para casa, vários exemplos de consciências grupais em certos animais e insetos, e até comportamentos similares de sociedades inteiras.

 

Como podem ver as pesquisas e teorias de Sheldrake são polêmicas. Um dos eventos relativamente recentes e bem polêmicos que Sheldrake esteve envolvido, em 2013, foi o caso de sua palestra no TED ter sido censurada.

Se quiser poderão ler os dois livros principais de Sheldrake sobre campos mórficos e ressonância morfica, que são Uma Nova Ciência da Vida e A Presença do Passado, ambos podem ser encontrados em português.

BONUS DA VERSÃO EM PORTUGUÊS: Encontramos um bom artigo falando sobre os campos mórficos da Nova Acrópole de Portugal, poderá lê-lo aqui.
Também encontramos um vídeo relíquia sobre o assunto que passou no programa Mistério, na antiga Rede Manchete, apesar da baixa qualidade da imagem, o conteúdo não deixa de ser relevante para este post:

 

Conclusões e Implicações

Bem, ao considerar esta teoria, chegamos a concluir algumas coisas muito interessantes. Além da questão da memória e outras informações não estarem fisicamente armazenadas no cérebro, podemos concluir que tudo tem uma influência muito forte do passado, das repetições dos padrões já ocorridos. Isto também pode explicar porque certas inovações ou invenções podem aparecer quase que ao mesmo tempo em vários lugares do mundo, o primeiro exemplo que me vem a mente é da invenção do avião, com os irmãos Wright e Santos Dummont, que estavam trabalhando na mesma coisa em intervalo de tempo muito próximo, sem se conhecerem.

As implicações seriam muito fortes no campo da educação e propagação de informações. Fazendo com que um mesmo evento ou informação seja repetida muitas vezes, resultará com que esta mesma informação ou evento seja cada vez mais fácil de se ensinar às próximas gerações. Aí podemos dizer que este campo mórfico funcionaria como uma espécie de memória coletiva ou inconsciente cultural, que abrigaria tudo aquilo que já foi repetido pela coletividade, e que exerceria a sua influência sobre os acontecimentos posteriores. Tal funcionamento seria muito aproveitado para se facilitar o ensino de qualquer coisa.

Uma outra implicação polêmica, se encontra no campo da espiritualidade, e atinge diretamente uma das mais famosas e modernas religiões: o espiritismo. Segundo Sheldrake, quando pessoas dizem ter acesso as vidas passadas, na verdade estão entrando em sintonia e acessando os campos mórficos referentes a estas personalidades. Isto significa que elas não acessam aquelas pessoas em si, e sim a informação referente a elas. Isto poderia também explicar o motivo pelo qual as pessoas costumam se referir a grandes personalidades mais conhecidas com maior frequência. Isto acontece porque os campos mórficos destas personalidades possuem uma maior ressonância entre a coletividade, e portanto exercem maiores influências. Elas se tornam como que arquétipos coletivos mais acessíveis e proeminentes, e quanto mais pessoas acessam as mesmas personalidades, isto ainda reforça cada vez mais o acontecimento desta mesma experiência no futuro.

Mas talvez a maior e mais profunda implicação seja no campo filosófico e nas bases das ciências. Esta teoria dos campos mórficos aponta numa direção oposta ao materialismo científico moderno. No paradigma materialista, o que mais importa é mesmo a matéria sólida, e esta matéria sólida é tida como base principal de tudo o resto. No entanto, ao considerar a teoria dos campos mórficos, se estabelece uma outra ordem de causação e origem do universo material: o material é moldado pelos campos mórficos, campos mais sutis de informação. Isto se coaduna perfeitamente com as grandes tradições antigas, que se referem ao mundo material como frágil, mutável e ilusório (o véu de Maya, a ilusão). Também podemos começar a compreender uma nova relação que podemos ter com o universo material, e como podemos influenciar potenciais eventos futuros. Neste aspecto, Sheldrake chegou a cogitar que as ditas leis do universo seriam mais como hábitos, que podem ser alterados ou modificados, fazendo do universo não uma máquina determinística como no paradigma materialista, mas considerando o universo mais como um corpo orgânico em constante evolução, onde as suas leis podem sofrer também alterações.

É óbvio que as pesquisas e teorias de Sheldrake provocaram diversas reações, variando desde os que são veementemente contrários até os que são totalmente à favor de suas pesquisas e metodologias.

Bem, espero que este post inicial da série Novos Paradigmas tenha fornecido a vocês grandes e novas reflexões. Até a próxima postagem!


 

ENG

And here we are people, in our first post from the New Paradigms series, to get to know and study one of the most original and daring scientific concepts of recent years: The Morphic Fields theory and the Morphic Resonance. The word morphic comes from the Greek morphe, which means form.

Let's start with a classic description of the hundredth monkey experience: Imagine two islands with the same monkey species living on them. One of their main foods, on both islands, consists of roots and fruits. In their eating habits, monkeys would take root and eat directly. However, after a hangover event occurred in a nearby coastal region, some monkeys noticed that with the retreat of the tide, some roots were exposed. By experiencing them, they discovered that they were not only clean from the earth, but rather salty. That kind of root became a delicacy on that island. Then, some monkeys began to take the habit of taking the roots to the beach, so they could wash them, and at the same time leave them lightly salted. This new habit was gradually being adopted by the monkey population on the first island, to the point where they were all doing it. But then, when the hundredth monkey (and that's where the term comes from) goes to wash the roots, it is said that this habit emerged in the monkeys of the second island, which was at a considerable distance. So it is said that the other members of that species absorbed the new habit after passing the critical mass (which in this example would be the hundredth monkey), and that this learning is independent of distance. Then, after the hundredth monkey, the other monkeys would learn almost as a new basic instinct, washing the roots before feeding on them.

This is a good early example of the morphic field theory proposed by one of the most controversial and daring scientists the scientific world has ever known, the British biologist PhD Dr. Rupert Sheldrake, author of at least 85 scientific papers and 13 books. Sheldrake comes from a scientific background with a strong foundation in natural sciences, philosophy and history of sciences, which were his earliest formations. He is a scientist who likes to do many dialogues and reflections with others from different areas. We can find videos of him on the internet in dialogue with other prominent figures in their fields, such as ethnobotanist Terence McKenna, physicist David Bohm and even thinker Jiddu Krishnamurti, just to name a few. Sheldrake did not hesitate to research and delve into very delicate topics for the conventional academic scientific area, such as the phenomenon of telepathy, for example. If you want to dig deeper into his work, just read more about it on the link provided above.

In this text, we will delve into the morphic fields and their applications and implications. According to Sheldrake, morphic fields are energetic fields of information, which extend beyond the physical boundaries of living beings and objects. These fields would be responsible for the self-organizing properties of living beings. They would also be responsible for the synchronization and transmission of information, even at a distance, between the same species or between different beings. They would also store all the information about past events in the universe, functioning as a sort of accumulator of repetitions, making something that has been repeated a lot, a greater chance of repeating itself later. They would also shape the shapes of physical bodies and control the collective habits of groups of beings and whole societies. Anyway, let's explore more this intriguing topic.

 

For those who study other disciplines, such as philosophy and psychology, they will find several parallels in the morphic fields: the first and most traditional of them, perhaps it is what the traditional mystics call the akashic records or akasha, which would be a sort of nonphysical record of all the memory of the universe, which, through an altered state of consciousness, the mystic can gain access to it. For those who are accustomed to philosophy, perhaps the first association will be with the Plato's world of forms, which asserted that everything that was real had cause in a more subtle world of forms. And more recently, you will also find parallels with the famous collective unconscious of C.G. Jung in the field of psychology. This is just to cite a few examples. However, all this gains even more depth and dynamics in the theory of the morphic fields.

Let's see this short video, with a small participation of Sheldrake in the series Through the Wormhole, presented by Morgam Freeman, where he shows a summary about morphic fields and their research:

 

Well, as you can see, the implications of this theory are intriguing and daring, perhaps one of the most remarkable, whether memory itself would not be stored in the brain. The brain would be just the "hardware" that processes information, but it would "capture" (as a wireless internet) information from the morphic fields around us. So when your brain is damaged, information is not lost, but the ability to pick it up and process it, just like when you break a radio, you do not miss out on the various stations that can be tuned in.

Let's now turn to some intriguing research. Let's start with the first one ever written to examine these issues. It was made by William McDougall, and consisted of an experiment with white mices, which were crossed in special laboratory conditions for several generations. Their task was to escape a tank full of water through one of two passages: one correct and the other "wrong," which shocked them. Over time, it became clear that the rate of learning to choose the right passage increased. The interesting thing about this experiment is that only the fastest learning rats were crossed against each other, and the rats that were slower in learning were crossed into another separate group. It is clear that after many generations, the first group seemed to have learned more, however, in the second group, it was observed that the speed of their learning increased in rate equivalent to the learning of the first group. More information about this experiment can be seen here.

A more everyday situation, but one that has been tried in England, concerns the crossword puzzles. Many realize how crossword puzzles are easier to solve over time. According to Sheldrake, this is due to the increase in the number of times that crossword is resolved. The more people solve it, the greater is the accumulation of repetitions in the morphic field, and with that, the chances of repetition and resolution of that same problem, increase significantly. To this transference of trends, from the accumulations of past events to the highest rates of the same occurrence in the future and the present, Sheldrake calls it *** morphic resonance ***.

And the influences of morphic resonance seem to affect even chemical compounds. According to Sheldrake, when you try to do a new compound and crystallizes it, there is still no related morphic field, so this new event will have a considerable difficulty to perform. However, after crystallizing the new compound the first time, the next times will become easier for the same event to occur. This is because an accumulation of the same event will develop that morphic field, and its influence on later events will gradually increase according to the number of times the same event has already taken place.

According to Sheldrake, morphic fields and morphic resonance may explain why people have that sense of being stare at when someone is watching them from behind, even without them knowing it. It can also explain such paranormal phenomena as telepathy, why dogs know when their owners are returning home, various examples of group consciousnesses in certain animals and insects, and even similar behaviors of entire societies.

 

As you can see Sheldrake's research and theories are controversial. One of the relatively recent and very controversial events that Sheldrake was involved in, in 2013, was the case that his TED talk was being censored.

If you like, you can read Sheldrake's two major books on morphic fields and morphic resonance, which are A New Science of Life and The Presence of the Past.

Conclusions and Implications

Well, in considering this theory, we have come to conclude some very interesting things. In addition to the question of memory and other information not being physically stored in the brain, we can conclude that everything has a very strong influence of the past, from the repetitions of the patterns that have already occurred. This may also explain why certain innovations or inventions may appear almost simultaneously in various parts of the world, the first example that comes to my mind is the invention of the plane, with the Wright brothers and Santos Dummont, who were working on the same thing in very close interval of time, without knowing each other.

The implications would be very strong in the field of education and information dissemination. Making the same event or information repeated many times will result in the same information or event becoming easier to teach to the next generations. Here we can say that this morphic field would function as a kind of cultural collective or unconscious memory, which would storage all that has already been repeated by the collectivity, and which would exert its influence on later events. Such a functioning would be much used to facilitate the teaching of anything.

Another controversial implication lies in the field of spirituality, and directly affects one of the most famous and modern religions: spiritism. According to Sheldrake, when people say they have access to past lives, they are actually tuning in and accessing the morphic fields relating to these personalities. This means that they do not access those people themselves, but the information about them. This could also explain why people often refer to bigger, well-known personalities more often. This is because the morphic fields of these personalities have a greater resonance among the collectivity, and therefore exert greater influence. They become more accessible and prominent collective archetypes, and the more people access the same personalities, this further reinforces the event of this same experience in the future.

But perhaps the greatest and deepest implication is in the philosophical field and the basis of the sciences. This theory of morphic fields points in a direction opposite to modern scientific materialism. In the materialist paradigm, what matters most is solid matter, and this solid matter is taken as the primary basis of everything else. However, in considering the theory of the morphic fields, another order of causation and origin of the material universe is established: the material is shaped by the morphic fields, more subtle fields of information. This fits perfectly with the great ancient traditions, which refer to the material world as fragile, changeable and illusory (the veil of Maya, the illusion). We can also begin to understand a new relationship we can have with the material universe, and how we can influence potential future events. In this respect, Sheldrake came to think that the so-called laws of the universe would be more like habits, which can be altered or modified, making the universe not a deterministic machine as in the materialistic paradigm, but considering the universe more like an organic body in constant evolution, where its laws may also change.

It is obvious that Sheldrake's research and theories have elicited a number of reactions, ranging from those who are vehemently opposed to those who are wholly in favor of their research and methodologies.

Well, I hope this initial post from the New Paradigms series has provided you with great new insights. See you in the next post!

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Meus parabéns! Um excelente artigo sobre um assunto que eu nunca tinha ouvido falar e que me deixou muito intrigado. Vou ler agora todas os links que você indicou.


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