Introdução a Resolução de Problemas

Introdução a Resolução de Problemas

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Hoje eu quero introduzir a prática de resolução de problemas que costuma ser a teoria não ensinada aos indivíduos mais ambiciosos e comprometidos a ganharem destaque em meio as outros. Ao longo da jornada em que se cultiva um talento durante a juventude para, depois, aplicá-lo numa criação, e num projeto, um indivíduo precisa lidar com circunstâncias reais em que requer dele a capacidade de poder pensar por conta própria. Os problemas que surgem e que confrontam o indivíduo aparecem como consequência dele, agora, ser dono, e responsável, pelo o que ele produz. Significa que todo sucesso ao que cabe a sua ideia dará crédito a ele mas, também, toda má reputação de um fracasso da ideia será associada a ele. Aprender sobre resolução de problemas é um estudo minucioso da resposta para a pergunta: “O que eu faço agora?”.

A Dicotomia da Ideia de Sociedades

Ao se deparar com uma situação, um indivíduo pode se sentir sobrecarregado e sem saber por onde começar quando ele considera a imensidão do terreno onde ele está. Os governos têm inúmeras leis que regem os países. As sociedades adotam regras de conduta baseadas na natureza humana. As diversas indústrias numa economia têm suas limitações de acordo com as tecnologias empregadas. Portanto, antes de começarmos a lidar com um problema precisamos primeiro estreitar nossa perspectiva de onde estamos atuando. A dicotomia da ideia das sociedades é a ideia que diz como as sociedades não são como grandes comunidades. Soberanas e vastas. Ao invés disso, são como um conjunto complexo de pequenos grupos vivendo circunstâncias distintas. Para sermos pragmáticos precisamos saber onde começa e onde termina cada circunstância.

O Problema de Pequena Escala

É preciso começar lidando com um grupo menor, com circunstâncias mais simples, e mais fáceis de enxergarmos com detalhes. Quando queremos ser eficientes precisamos enxergar cada grupo de maneira exclusiva. Tratamos cada circunstância como única dentro de um espectro maior e só poderemos resolver problemas em circunstâncias das quais entendemos bem. Os problemas da sociedade não são resolvidos da forma como políticos gostam de propor. Eles falam de uma maneira ampla de mais. Talvez, o melhor exemplo seja de como países que adotam uma democracia capitalista funcionam. Cada pessoa é compensada individualmente pelo seu resultado entregue aos outros participantes dessa economia.

Variáveis da Resolução de Problemas

Para responder a pergunta, “O que eu faço agora?”, é preciso fazermos uma análise que classifica de uma maneira concisa cada circunstância diante de nós. Como entendemos que cada situação é única, no entanto, deve descrita de forma concisa, é importante que seja usado definições corretas de quais recursos nós temos, quais vantagens, quais amigos e quais inimigos, e por último, qual tempo restante. Podemos ter uma ideia clara sobre quais são nossos recursos: Comida, espaço, tecnologia proprietária, combustível. Mas, pode ser confuso definir de maneira correta quais são nossa vantagens e nossas desvantagens. Um grande prejuízo e a perda da sua reputação pode representar uma desvantagem a partir de uma única análise. Por outro lado, essa circunstância pode oferecer um caminho adiante livre de inimigos que antes invejavam seu sucesso.

Recursos

De uma maneira simples, recursos têm uma característica em comum. Todos eles são recursos imutáveis e não podem ser combinados num único outro recurso maior e melhor. Apesar de poder serem usados juntos. Máquinas, computadores, dispositivos, espaço, comida, tecnologia proprietária, licenças emitidas por entidades do governo, matéria-prima, veículos, energia elétrica, remédios, dentre outros.

Vantagens Estratégicas

Vantagens estratégicas são, em si, o motivo que faz uma aposta ser tomada. A razão através da qual, no final da aposta, havia pouco para ser perdido e mais para ser ganhado. A aposta que, antes do fato, mostrava ter uma expectativa positiva. As vantagens estratégicas são tão importantes na análise porque ajudam na tomada de decisão quando são bem definidas. De forma geral, e não específica, as vantagens envolvem o uso de todas outras variáveis de resolução de problemas.
Esse é um exemplo baseado em estratégia de negócios onde utilizamos o exemplo da Apple e de como ela vende seus produtos. Quando foi decido que a empresa iria utilizar hardware e software somente produzidos e escritos pela Apple os usuários menos fanáticos tiveram uma experiência ruim quando descobriram que nenhum outro fone de ouvido, ou dispositivo, poderia conectar aos produtos da Apple. Mas, no entanto, apesar de ser trabalhoso produzir as peças e escrever todos os códigos, era exatamente essa vantagem que dava a Apple a certeza de que qualquer falha nos seus produtos só poderiam acontecer por sua própria conta. Todos os produtos originais tinham uma garantia confiável de que seus problemas técnicos seriam resolvidos caso realmente esses problemas existissem. Era uma proteção contra falsificação e para prestar a melhor assistência.
Definir vantagens estratégicas requer ter atenção aos detalhes. Com um bom entendimento do campo de atuação é esperado que possamos acumular experiência.

Amigos
Aliados, ou amigos, são por definição quem trabalha a favor dos nossos planos.

Inimigos
Inimigos são por definição quem trabalha contra nossos planos. Diferenciar entre amigos e inimigos pode não ser uma tarefa tão fácil e deve ser uma habilidade adquirida com tempo de prática. Requer um bom entendimento da natureza humana. Apesar de confrontos diretos com inimigos não serem a melhor solução é importante ter discernimento definindo quem são eles. Em negócios, ao invés de competir diretamente, e físicamente, como seria feito numa guerra, duas empresas focam em prover o melhor produto possível e adicionar vantagens estratégicas que aumentem suas chances de sucesso. Feito através do uso de novos recursos como uma tecnologia proprietária por exemplo.

Tempo restante
Antes de sabermos se há ou não vantagem precisamos ter nosso próprio relógio. Saber a hora de agir é uma variável importante ao tentar resolver um problema.

Situação

Suponha que você seja uma mulher na situação de um morador de periferia e queira escapar da violência da região. Você é jovem, tem 18 anos, mora numa casa compartilhada. Suas habilidades são modestas: Você sabe cozinhar, é boa com números. Sabe usar bem da lógica e, também, é um pouco criativa.
Na periferia onde você está aparenta ser bastante arriscado continuar a viver. O risco principal mora no trajeto entre sua casa e seu local de trabalho onde você tem um emprego temporário. Mas você tem um sonho. Toda a violência ao redor parece ser só um obstáculo e você acredita haver uma solução que tire você da periferia. Seu sonho é se tornar uma escritora. Então, você pensa: Deveria existir uma solução que me tirasse da periferia, que protegesse minha integridade física, e que desse oportunidade de trabalhar na direção do meu sonho.
Diante dessa circunstância você tem a opção de trabalhar para um outro escritor ao qual admira. Mas não tem certeza se deve receber uma resposta dele. Sua outra opção é procurar por um emprego no centro da cidade, dividir um apartmento e trabalhar sozinha num projeto independente. Também não há certeza sobre quando seu trabalho deve começar a chamar atenção.
Aprender sobre resolução de problemas e sobre estratégia prática é como poder enxergar a realidade ao redor com mais clareza. Poupar sua mente das ilusões e distrações nos impede de alcançar um objetivo. A estratégia é como uma ponte entre uma ideia e sua realização. É sobre como agir diante de cada tentativa. Como analisá-la e como melhorar. Como enxergar vantagens e enxergar recursos úteis. E para aquele que se compromete em seguir adiante é como ter um olhar mais pragmático sobre a realidade.