Para quem não sabe, esse quadro é do jornalista Jean Paul Marat, que no começo da década de 1790 publicava em Paris um jornal bastante sensacionalista chamado "L'Ami du Peuple" famoso por clamar por derramamento de sangue, e que era lido pelos parisienses como se fosse "Evangelho Político".
As políticas que o governo adotou na época foram chamadas de "La Terreur", e após ele ser assassinado por Charlotte Corday a política nacional se tornou "La Grande Terreur". Mais de 16 mil execuções sumárias sem julgamento aconteceram por influência de seu jornal.
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O povo não aguenta mais a lentidão da justiça em que o bandido fica respondendo processo enquanto a família da vítima sofre. Graças a política "La Grande Terreur" as pessoas tinham justiça rápida, pois bastava apontar um dedo para que alguém fosse executado sem a lentidão causada por julgamento, direito à defesa e outras coisas que atrasam e ainda arriscam soltar o criminoso por "provas de inocência". As 800 execuções por dia de La Grande Terreur era muito pouco.
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Defendo a criação de um prêmio chamado "Prêmio Marat de Jornalismo" para jornalistas que no lugar de reportar a verdade, tentam atiçar a sociedade a se revoltar contra as instituições democráticas ou pela substituição da justiça por um sistema de caça-às-bruxas.
Se até cartunista perde o emprego por fazer crítica social, imagina jornalista...
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Na verdade, o Ricardo Boechat estava fazendo isso há algum tempo antes de morrer. Ia de programa em programa de TV, eventos e palestras falando pras pessoas cobrarem do governo pelos crimes ambientais em Brumadinho.
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