Último condenado à morte em Portugal! (um pouco de humor)

in serialkiller •  4 years ago 

Publiquei este artigo há alguns anos no Facebook, resolvi trazer o mesmo de volta aqui no Steemit.

"Para o final desta noite deixo-vos algo para o macabro com um toque de bom humor tardio, melhor que o American Horror Story... lol... esta cabecinha flutuante aqui em baixo acredita-se ser de um tipo algo "tresloucado" da mioleira, do século XIX chamado Diogo Alves conhecido por... o Pancada (só podem estar a brincar, a sério???!!)... e foi nada mais nada menos que um "assassino em série" à "tugalense", um de fazer inveja lá ao Jack Arranca Tripas das ruas londrinas!
Diz-se ter matado para mais de setenta pessoas, que depois de lhes "gamar" o dinheiro todo e como se jogasse um "Tetris" à moda de oitocentos, atirava-as pelas arcadas do Aqueduto das Aguas livres, (Weeeeeeeeeeeeeeee I'm like a bird e tal), elas lá iam em voo livre por ali abaixo, quem sabe o Sr. Alves era somente um simples estudante de física frustrado a tentar provar que a gravidade era uma ilusão de um tal Newton, enfim um incompreendido. Foi também (azar do catano) o último condenado à morte cá em Portugal lá pelo ano de 1841. Os crimes que cometeu entre 1836 e 1839, fizeram com que ficasse para a história como o Assassino do Aqueduto das Águas Livres... "Jasus" a mania dos nomes pomposos não soava melhor algo como o Pancada da Arcada?!.... 😛
Ora, o bom do Pancada escondia-se no Aqueduto e assaltava as "pessoínhas" que por ali passavam entre as seis e as dez horas, pois provavelmente era funcionário publico e tinha que se deitar cedo! Durante muitos meses, os lisboetas pensaram que se tratava de uma onda de suicídios. Er...Onda de Suicídios???!! Setenta pessoas resolvem atiram-se assim do topo do Aqueduto das Águas Livres?! As correntes de ar ali devem ser poderosas ou então tratava-se de um suicídio coletivo faseado em quartos... minguantes...
Como isto de atuar sozinho é chato e o que é fixe é arrastar outros para a desgraça connosco o Pancada formou um bando de cinco "gandungos", à faroeste style com pseudónimos maravilhosos cada um mais bonito que o outro, e tão sugestivos como Beiço Rachado, Pé de Dança, Enterrador e Apalpador. (Opá a sério, há algo melhor que a imaginação Tuga para alcunhas brejeiras?!) Foi o Beiço Rachado quem acabou por ser apanhado e preso primeiro e como era um bufinho caguincha acabou por denunciar os outros do gangue.
O Pancada, esse génio dos voos das arcadas acabou ele a dançar o derradeiro "break na corda"... ainda provavelmente a tentar provar que a gravidade era uma ilusão...
Depois do enforcamento, o médico e professor José Lourenço da Luz Gomes pediu à justiça portuguesa para lhe conceder autorização para decapitar o corpo (😳) e estudar a cabeça do Pancada,(sinceramente este também devia não regular bem da pinha) em busca das possíveis causas da sua crueldade. A cabeça do Pancada encontra-se, ainda hoje, na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, enfiada como um velho “pickle” num frasco de vidro com uma solução de formol.
Embora haja quem diga que esta cabeça não é a de Diogo Alves."

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