Desde o final do mês de agosto os preços do milho estão mais
firmes. Por causa da maior disponibilidade com a colheita da segunda safra quase
toda concluída, além da demanda interna calma e a queda no ritmo das
exportações durante as primeiras semanas de agosto, as cotações foram pressionadas
para baixo na primeira quinzena.
De acordo com levantamento realizado pela Scot Consultoria, na região de Campinas (SP), na primeira metade do mês, a negociação da saca de 60 quilos ficou abaixo de R$37,00, sem contar o frete.
Porém, depois destes recuos, os preços se mostraram firmes no mercado interno. Com isso, o ritmo dos embarques voltou a subir nas últimas semanas do mês.
No final de agosto e início de setembro em Campinas foram registrados negócios em até R$38,00 por saca, sem o frete.
As valorizações do dólar criam oportunidades para a retomada do ritmo das exportações, que mesmo com a queda no ritmo ao longo do mês passado, ficaram acima do que foi registrado em julho deste ano e agosto de 2018.
No curto prazo existe a possibilidade de quedas pontuais nos preços dentro do mercado brasileiro. Isso se deve à boa disponibilidade interna.
Por outro lado, se considerar o clima adverso e a possibilidade de acontecer revisão nos números da safra norte-americana (para baixo) nos relatórios seguintes, a expectativa é de um cenário de retomada das cotações em dólares e uma movimentação positiva para exportação nos próximos meses.
Também existe a possibilidade de um cenário de retomada de preços firmes, além de alta em setembro.
Segundo maior exportador de milho do mundo
De acordo com o relatório da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), publicado no dia 9 de maio deste ano, em Roma, na Itália, o Brasil cresceu muito na produção de milho, fazendo do país o segundo maior exportador mundial do cereal.
Para se ter uma ideia do crescimento, há 10 anos o Brasil detinha apenas 1% do mercado global e agora responde por 25% do total mundial das vendas do milho.
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