Muito bom poder retornar ao local que me formei, por mais que virtualmente, e poder discutir com os residentes do primeiro ano de psiquiatria o tema de urgências e emergências na clínica psiquiátrica.
As urgências e emergências são "termômetros" da rede de saúde de saúde pública.
Só terá algum sentido, com uma rede focada na territorialização, acesso, descentralização, prevenção e promoção da saúde.
Ou seja, nos investimentos na Rede de Atenção Psicossocial - RAPS - como um todo(Clínicas de Família, Centro de Atenção Psicossocial - Caps pp. 3, ambulatórios, emergências, Unidades de Acolhimento(UA's), Consultórios de Rua, Serviços Residênciais Terapêuticos - SRT e Hospitais Gerais).
Tendo em vista que quanto mais se investe no acesso e na descentralização da atenção primária, mais se previne agravos.
Aos mesmo tempo não abrir mão da nossa leitura clínica, nosso dever ético perante ao nosso ofício, legal/social. Diante ao outro que nos chega em sofrimento.
Vivemos um tempo de muitas transformações e riscos diante das conquistas dos que militaram e militam pela reforma na assistência às pessoas em sofrimento mental - reforma psiquiátrica.
Enfim, qual serviço de saúde não é social?